Goiás participa de campanha pelo fim da violência contra a mulher

Governo de Goiás participa de campanha pelo fim da violência contra a mulher

O Governo de Goiás comanda, a partir deste domingo, 20, uma grande mobilização envolvendo diversos órgãos e unidades da administração pública e entidades da sociedade civil, pelo fim da violência contra a mulher. Serão 21 dias de uma programação com foco em mulheres em situação de vulnerabilidade. Ainda, a vítimas de crimes de gênero e também aos profissionais que trabalham no atendimento às mulheres.

Atividades na campanha em Goiás

Entre as atividades contempladas, está a 22ª Semana da Justiça Pela Paz em Casa, cuja abertura será realizada na segunda-feira, 21, no auditório do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). A iniciativa visa ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006) e agilizar o andamento dos processos relacionados à violência de gênero.

No mesmo dia, a Defensoria Pública Estadual (DPE) dará início à emissão de certidão de nascimento de detentas que não possuem o documento.

Na terça-feira, 22, a Secretaria da Cultura (Secult) vai exibir uma mostra de filmes com temas alusivos à campanha. Na quarta, 23, o Judiciário realiza mais uma edição da Justiça Pela Mulher nos Bairros. O projeto leva palestras e orientações às mulheres moradoras de bairros periféricos. No dia 24, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) promove uma mesa-redonda sobre a lei de cotas, no Campus Anápolis.

Outro destaque da programação, a caminhada do Dia Laranja: Una-se Pelo Fim da Violência Contra Meninas e Mulheres ocorre na sexta-feira, 25, com saída da Praça do Trabalhador, às 8h, e destino à Praça Cívica, em Goiânia. No local, estarão disponíveis diversos serviços no combate da violência contra a mulher.

Na mesma data, a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia promove capacitação de seu efetivo para o atendimento a mulheres vítimas de crimes.

Dezembro

Em dezembro, a OVG-GO realiza palestra, roda de conversa e dinâmica de grupo com as adolescentes e jovens do Programa Meninas de Luz, que oferece apoio a gestantes em situação de vulnerabilidade social com idade de até 21 anos.

Também haverá solenidade em comemoração ao aniversário do Batalhão Maria da Penha e ao Dia Internacional da Não-Violência Contra as Mulheres. Além disso, haverá a mobilização Assembleia dos Homens Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.

Uma das últimas atividades será a entrega de cestas básicas e roupas para mulheres assistidas pelo poder público, por meio do Batalhão Maria da Penha e da Associação dos Subtenentes e Sargentos de Goiás (Assego). Em Goiás, a iniciativa ocorre na capital e em vários municípios goianos que já aderiram ou criaram algum mecanismo de proteção à mulher, criando um movimento único de visibilidade e conscientização do tema.

Campanha

Realizada anualmente em cerca de 150 países, a campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) nasceu com a proposta de 16 dias de atividades. No Brasil, ela foi estendida, tendo início no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. O encerramento será em 10 de dezembro, Dia Nacional dos Direitos Humanos.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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