Caiado destaca educação como ferramenta de combate à pobreza

Solenidade empossa Ronaldo Caiado como governador de Goiás

Autor de programas assistenciais reconhecidos nacionalmente, como o Mães de Goiás e o Aluguel Social, o governador Ronaldo Caiado tratou do combate à pobreza em artigo publicado neste sábado, 19, no jornal O Globo.

Próximo de assumir seu segundo mandato, Caiado defendeu a ideia de que não se pode isolar políticas de distribuição de renda. Em vez disso, associadas a investimentos em educação de qualidade. Assim, será possível romper a condição de miséria e indigência que hoje assola 60 milhões de brasileiros.

As ideias de Caiado

Segundo o governador de Goiás, a pobreza que “mata sem piedade” não pode ser tratada como “destino ou herança familiar”. Isso exige dos governantes compromisso com o futuro, por meio da escola pública.

“Em Goiás, desde 2019, tomamos uma decisão: a escola pública é o principal investimento social, familiar, humano e comunitário do governo. Fazer uma escola pública eficiente que ensine e encoraje o aluno a construir o caminho da mudança dele e de sua família sempre foi, é e seguirá sendo nosso objetivo”, escreveu.

Por meio da Secretaria da Educação (Seduc), a gestão de Caiado já investiu mais de R$ 5 bilhões na rede estadual de ensino. Esse valor foi para a reforma de unidades, troca de mobiliário, construção de laboratórios e entrega de notebooks, entre outras ações.

O estado é hoje vice-líder nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Médio. Nas palavras do governador, Goiás tem “uma escola que garante ao aluno as mesmas condições da escola privada”.

No artigo, o chefe do Executivo enfatizou que a verdadeira superação da pobreza é a garantia de autonomia do cidadão, por meio da escola: “Não se supera pobreza só aumentando transferência de renda. Supera-se a pobreza aumentando o desejo de conhecer e aprender de cada criança e adolescente. Supera-se a pobreza construindo, na confiança com a escola, a qualidade da educação em todos os municípios”.

A estratégia é um dos principais pilares para os próximos quatro anos do gestor à frente do governo estadual. A Copa do Mundo de Futebol, que tem início neste domingo, 20, no Catar, foi inspiração para o arremate final: “o gol se traduz em escolas equipadas, professores valorizados, alunos motivados, famílias engajadas e goleada na aprendizagem”, concluiu. O texto está disponível no portal do jornal O Globo para assinantes.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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