Aluguel Social: mais de mil famílias são beneficiadas na Grande Goiânia

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega os cartões do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social para 1.046 famílias de cidades da região Metropolitana nesta semana. 414 famílias da capital foram convocadas para a entrega que será realizada nesta terça-feira, 22, no Estádio Olímpico, a partir das 9 horas. Já na sexta-feira, 25, serão realizados dois eventos. Em Senador Canedo, o benefício será entregue para 301 famílias convocadas, a partir das 9 horas, na Praça Criativa. Na sequência, é a vez de 331 famílias de Trindade receberem o Aluguel Social às 14 horas, com local a ser definido.

Para o presidente da Agehab, Pedro Sales, o programa completa um ano de existência tendo cumprido as metas estabelecidas e atendendo a determinação do governador Ronaldo Caiado. “O Aluguel Social é um apoio financeiro muito importante para as famílias manterem sua dignidade habitacional. Estamos chegando a 38 mil famílias beneficiadas e 66 municípios atendidos. Até o final do ano atingiremos nossa meta de 40 mil auxílios entregues. Executamos o programa com determinação e seriedade. É gratificante fazer parte da história de um governo que está mudando a vida das pessoas para melhor”, ressalta Sales.

O Aluguel Social é um programa de complemento de renda para famílias em situação de vulnerabilidade financeira, com aporte mensal de R$ 350 por 18 meses. Entre os requisitos para participação estão o cadastro atualizado no CadÚnico, residir no município há pelo menos 3 anos e não ter sido contemplado em programa anterior de moradia. Para serem selecionados, os beneficiários precisam apresentar documentação que comprova que atendem aos requisitos do programa.

O beneficiário contemplado pelo programa deve fazer a prestação de contas mensal das transferências do valor ao locador do imóvel. No site da Agehab  é possível acessar todas as informações do Aluguel Social, como listas de convocação para entregas de documentos, para recebimento do benefício, além de prestação de contas do pagamento do aluguel mês a mês.

Aluguel Social em Posse

A última cidade a receber o Aluguel Social foi Posse, na manhã da última quinta-feira, 17. 350 famílias foram convocadas para o evento de entrega, que foi realizado na quadra da Escola Municipal Professora Avani. Os beneficiários receberam os cartões do programa do Governo de Goiás junto com as instruções para usar o aplicativo pelo qual o benefício é repassado.

A dona de casa Jéssica Moreira é casada e mãe de 4 filhos. Com o apoio que recebeu do programa, em Posse, a família vai procurar uma casa melhor para morar. “A casa que eu moro não é boa, molha dentro, é de contrapiso e isso não é bom para os bebês. O Aluguel Social é esperança para as mães que precisam, uma benção”, agradeceu Jéssica.

 

Serviço
Assunto: Governo de Goiás entrega cartões do Aluguel Social a famílias em situação de vulnerabilidade social

Goiânia
Quando: 3ª feira (22/11), a partir das 9h
Onde: Saguão de entrada do Estádio Olímpico – Avenida Paranaíba, Centro, Goiânia-GO

Senador Canedo
Quando: 6ª feira (25/11), às 9h
Onde: Praça Criativa – Avenida Dom Emanuel, Centro, Senador Canedo-GO.

Trindade
Quando: 6ª feira (25/11), às 14h
Onde: Local a ser definido

Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

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MS alerta sobre ressurgimento do sorotipo 3 da dengue

O Brasil está enfrentando um aumento preocupante no registro de casos do sorotipo 3 da dengue, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. Essa ampliação foi observada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro de 2024, um período que tem alarmado as autoridades sanitárias do país.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sorotipo 1 da dengue foi o mais predominante em 2024, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. No entanto, estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3, como destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante uma coletiva de imprensa recente.

O sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008, o que significa que grande parte da população está suscetível a essa variante do vírus. “Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença”, explicou Ethel Maciel.

Monitoramento e prevenção

Diante desse cenário alarmante, o Centro de Operações de Emergência (COE) está intensificando o monitoramento da circulação desses vírus. Uma projeção baseada nos padrões registrados em 2023 e 2024 indica que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 deve ser contabilizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

O efeito do El Niño e as altas temperaturas, combinados com extremos de temperatura e a seca, contribuem para a proliferação de mosquitos, principais vetores da dengue. “Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou Ethel Maciel.

Outras doenças vetoriais

Além da dengue, outras doenças vetoriais também estão sendo monitoradas. Nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no país se concentraram no Espírito Santo, Tocantins e Acre. Já para a Chikungunya, 76,3% dos 3.563 casos prováveis identificados se concentraram em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya, destacou a secretária, evidenciando a necessidade de uma abordagem integrada na prevenção e controle dessas doenças.

A febre do Oropouche também apresentou um aumento significativo, com 471 casos identificados na primeira semana de 2024 e 98 casos na primeira semana de 2025. A maior concentração de casos está no Espírito Santo, com casos importados em outros estados como Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul.

Diante desses dados alarmantes, é crucial que a população adote medidas de prevenção, como eliminar locais de reprodução do mosquito Aedes aegypti e manter hábitos de higiene e vigilância sanitária.

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