Governo de Goiás devolve R$ 15 milhões em produtos e maquinários recuperados

Governo de Goiás devolve R$ 15 milhões em produtos e maquinários recuperados pelas forças policiais

A Polícia Civil de Goiás divulgou novos dados de investimento na segurança pública em propriedades rurais. Entre julho de 2021 e julho de 2022, as apreensões de maquinário, insumos, sementes e veículos devolveram aos agropecuaristas goianos um total de R$ 14,9 milhões. Apenas em cabeças de gado, foram 443 com avaliação de R$ 1,7 milhão.

A atuação da polícia em Goiás

De janeiro até os primeiros dias de novembro deste ano, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) recuperou 8,8 toneladas de defensivos agrícolas e 116 toneladas de fertilizantes. Foram 48 operações, devolvendo ao setor agropecuário do Estado mais de R$ 4,4 milhões. Também em 2022 foram 147 cabeças de gado recuperadas, com avaliação em mais de R$ 500 mil, além de R$ 10 milhões em maquinários e ainda mais 45 toneladas de grãos.

“Temos visto um crescente número de apreensões e prisões, ao passo que a criminalidade na zona rural cai. Temos a mais absoluta certeza de que o nosso trabalho, em conjunto com forças de segurança parceiras, tem impactado diretamente nesse índice”, explica a delegada Rafaela Azzi, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais.

O investimento na segurança pública no campo vem desde o início da atual gestão. Se comparar os números de 2018 com 2021, segundo a PM de Goiás, os roubos a propriedades rurais caíram 62% e os furtos, em 25%. Em 2022, no primeiro semestre, o crime de roubo na zona rural continuou em queda, com 28% ocorrências a menos. Já as prisões em flagrante por crimes cometidos em propriedades rurais avançaram 264%. Ainda, a recuperação de animais cresceu 2048%, saltando de 395 para 8.486, entre 2018 e 2021.

Esses números são por conta dos investimentos do Governo de Goiás na segurança. Até ano passado, já havia aumentado o efetivo do Batalhão Rural em 391% e o de viaturas para o trabalho no campo, em 700%. O cadastramento e monitoramento de propriedades rurais pela PM avançou mais de 3.200% desde 2018, chegando a quase 69 mil neste ano.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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