Peça Os Irmãos das Almas chega à Cidade de Goiás

Após apresentação em Goiânia, o Projeto Circulação da Peça leva o espetáculo Os Irmãos das Almas ao interior de Goiás. No dia 21 de novembro, às 20 horas, o espetáculo será encenado no Teatro São Joaquim, na cidade de Goiás.

A comédia clássica do dramaturgo carioca Martins Pena ganhou nova versão atualizada com direção de Almir Amorim. A peça Os Irmãos das Almas ironiza o uso da religião em proveito próprio.

O projeto busca a aproximação de um dos nossos maiores expoentes da literatura dramática, criando intimidade do clássico de nosso país com um público diverso, na linguagem atual e acessível da comédia brasileira. Aos estudantes proporciona debate sobre o autor, sua obra e a abordagem do grupo.

No texto, um homem se vê dominado por sua mulher e sogra. Elementos de superstição fazem com que o personagem tente se impor dentro de casa.

Martins Pena é considerado o primeiro dramaturgo de destaque do País. Em suas comédias ele utiliza a linguagem coloquial para satirizar os desmandos dos políticos e a hipocrisia do clero.  Luís Carlos Martins Pena nasceu em 1815, na cidade do Rio de Janeiro. Foi dramaturgo, diplomata e introdutor da comédia de costumes no Brasil. Patrono da cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras, Martins Pena teve suas obras caracterizadas pela ironia e humor, as aventuras e desventuras da sociedade brasileira. Morreu em 1848 em Lisboa, vítima de tuberculose.

No elenco dirigido pelo dramaturgo Almir de Amorim, estão os atores Mônica Medeiros, Rosana Reis, Tiago Rener, Adryele Muriel, Edson de Oliveira, Rubens Lázaro, Eduardo Babugem, Miron Gonçalves e Dayky Lorrane.

 

Serviço

Espetáculo: Os Irmãos das Almas

Data: 21 de novembro de 2017

Horário: 20h

Local: Teatro São Joaquim, Rua Moretti Foggia, Cidade de Goiás (GO)

Entrada gratuita

Informações: (62) 98258-2723 – Produtora Luzia Mello

 

Fonte: divulgação

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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