A ex-mulher do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, prometeu revelar segredos do político por ele estar questionando a democracia brasileira. A socialite Maria Christina Mendes afirmou em um vídeo que tem documentos para provas as afirmações e declarou ter sido casada com o “dono do bordel do Congresso. Ela compartilhou a gravação na internet após a divulgação do pedido de anulação de parte dos votos computados em urnas eletrônicas fabricadas antes de 2020.
“Eu vou fazer da sua vida, da vida do PL, um inferno. Não é pessoal. É simplesmente porque você contestou a democracia e ninguém contesta a democracia. Ô, Valdemar, me poupe, né, querido? Eu sou sua ex-mulher. Eu fui casada com o dono do bordel do Congresso. Conheço bem como você se movimenta”, disse irritada.
Maria Christina pede que ele reconsidere o posicionamento político, que estaria sendo posto à prova por Bolsonaro. De acordo com ela, as sociedades duvidosas e esquemas de lavagem de dinheiro serão revelados. Na gravação, a ex-mulher de Valdemar sugere que ele considerava Jair “baixo clero” e um “estrupício”. A socialite ressalta que entregará um documento para comissão de direitos humanos em Nova Iorque porque acredita que o presidente do PL está apoiando “situações paramilitares” no Brasil. No vídeo, ela não especifica quais seriam os materiais.
Há algumas semanas, ela chegou a sugerir que Valdemar e a esposa de Bolsonaro, Michele Bolsonaro, eram amantes. Em setembro deste ano, a mulher enviou um documento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo socorro por estar sendo perseguida por Valdemar nos Estados Unidos, onde vive, segundo ela, em asilo político devido a ameaças. Maria Christina diz que o ex-marido utiliza a “estrutura partidária para uso pessoal de violência patrimonial e psicológica do Partido Liberal [P]’ contra ela “em todas as esferas para intimidação de gênero”. O casal viveu junto entre 2003 e 2004.
Ontem, terça-feira, 22, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, solicitou a invalidação de votos do segundo turno das eleições nas urnas fabricadas antes de 2020. De acordo com ele, a auditoria nesses equipamentos é impossível. Em entrevista coletiva, Valdemar afirmou que, em um cenário somente com os equipamentos auditáveis, Bolsonaro teria 51,05% dos votos válidos e Lula, 48,95%. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, condicionou a análise do pedido à comprovação de problemas também no primeiro turno.
Assista ao vídeo:
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