Após ação do Procon Goiânia, Sindiposto nega aumento abusivo

Após autuação do Procon, presidente do Sindiposto explica

Na última terça-feira, 22, o Procon Goiânia autuou dois postos de combustíveis na Capital por “aumento injustificado de preços”. O Diário do Estado (DE) entrou em contato com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, que explicou melhor a situação.

A autuação do Procon e a defesa dos postos

A autuação do Procon Goiânia nesta semana foi contra dois postos, um no Setor Pedro Ludovico e outro no Setor Bueno. Segundo o órgão, no primeiro estabelecimento a margem de lucro da gasolina saiu de 7% para 16% e a do etanol de 12% para 33%. No segundo, os donos do posto não quiseram mostrar as notas fiscais.

Márcio Andrade explica que o Sindiposto não orienta, define ou estabelece a margem de lucro dos postos de combustível. Isso é decisão de cada empresário, que escolhe o que praticar no mercado, de acordo com aquilo que a lei permite. Para ele, a autuação do Procon se trata de uma interpretação errônea da movimentação de preços.

“Não é aumento de preço abusivo, é aumento injustificado. Nos dois casos que chegaram até o Sindiposto, posso afirmar que existe justificativa sim para os aumentos. Serão feitas as defesas, os postos têm o direito, pois a constituição resguarda. Acredito que isso será explicado para o Procon, e a gente terá êxito na justificativa dos reajustes desses postos”, afirma.

Márcio acrescenta que o Procon interpreta como abuso quando não há movimento do fornecedor. No entanto, pode não ter sido exatamente o caso dessa vez.

“Acontece muitas vezes dos postos baixarem os preços sem a distribuidora reduzir, e a mesma coisa quando aumentam. A justificativa para o aumento de preços nas bombas não é só a movimentação do preço da distribuidora, pois há outros fatores”, conclui.

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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