TCM determina que Prefeitura de Goiânia não feche 50 bibliotecas

TCM determina que Prefeitura de Goiânia não feche 50 bibliotecas

O Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) determinou que a Prefeitura de Goiânia não feche 50 bibliotecas em redes de ensino da Capital. Segundo a Prefeitura, os locais não estavam sendo utilizados, e a decisão visava abrir espaço para novas salas de aula. No entanto, o TCM considerou que a medida vai contra a lei.

A decisão da Prefeitura de Goiânia e a resposta do TCM

A Prefeitura de Goiânia entrou com ação para fechar bibliotecas em escolas a fim de abrir mais vagas para alunos nas redes de ensino. A justificativa era de que não estava havendo a utilização desses espaços. Porém, educadores protestaram contra a medida, afirmando que os locais cumpriam uma função importante dentro das escolas.

Com isso, o TCM-GO entrou em ação para determinar que isso não aconteça. De acordo com o conselheiro Francisco José Ramos, a medida da Prefeitura de Goiânia vai contra a lei que estabelece a universalização das bibliotecas em escolas. Todas as unidades devem ter pelo menos um livro para cada aluno com matrícula.

Foi o vereador Marco Rubem (PT) que entrou com o pedido no TCM-GO, sob o argumento de que, se a Prefeitura de Goiânia deseja ampliar o número de vagas para alunos, que o faça construindo novas unidades, e não fechando bibliotecas.

O TCM-GO é um órgão de controle externo responsável por supervisionar e fiscalizar a forma como se utilizam os recursos públicos. Atualmente, o órgão é responsável pela fiscalização de 246 municípios, exercendo o controle externo da administração municipal.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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