Black Friday aumenta produção de lixo em Goiânia e prefeitura alerta

Inadimplência: Número de endividados cresce mais de 6,3% em Goiânia

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) orienta a população sobre a importância do descarte correto de lixo, principalmente no período de grandes promoções e durante as compras natalinas.

Além da programação de coleta diária, a companhia reforças ações de limpeza por toda a capital, neste período, e frisa que o descarte irregular ocasiona o acúmulo de sujeira e entupimentos das bocas de lobos da cidade.

A pasta lembra que, durante a realização da Black Friday, os descontos anunciados pelos lojistas alavancam as vendas na cidade, movimentando a economia, mas também aumentam a produção de resíduos de embalagens e proteções de plástico, papelão ou isopor que acabam descartados.

“Uma dica é recusar embalagens desnecessárias. Em caso de compras em lojas físicas, o comprador é capaz de avaliar se os produtos adquiridos cabem em uma única sacola, poupando o uso de mais unidades. A economia pode parecer pequena, mas a atitude replicada por um grande número de pessoas é capaz de produzir resultados significativos”, explica o presidente da Comurg, Alisson Borges.

Já nas compras pela internet, o consumidor deve se atentar para a separação das embalagens e disposição adequada na lixeira. A Comurg disponibiliza em seu site (goiania.go.gov.br/comurg) a lista completa com os dias e horários em que a coleta seletiva passa em cada bairro de Goiânia. Toda a cidade é atendida pelo serviço e os recicláveis recolhidos têm como destino cooperativas de reciclagem, reduzindo o volume de lixo enviado ao Aterro Sanitário.

O lixo orgânico também costuma aumentar neste período, por conta do aumento das vendas por aplicativos de entrega de comida, que ofertam refeições a preços convidativos, o que pode culminar em sobras exageradas e desperdício.

A Comurg reforça que esse aumento no volume de resíduos ocorre no período de chuvas, por isso, os serviços de limpeza e asseio para remover lixo, folhas, galhos e barro das vias de modo a manter as bocas de lobo livres para a passagem da água ocorrem em todas as regiões.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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