Valorização de artistas goianos marca gestão Rogério Cruz em Goiânia

Investimentos no setor cultural é uma das marcas da gestão do prefeito Rogério Cruz, por meio da realização de projetos, ações, festivais e eventos sempre de forma gratuita, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Cultura (Secult).

A Prefeitura de Goiânia disponibilizou cerca de R$ 8 milhões para artistas por meio de leis emergenciais e lei municipal de incentivo, além de cerca de R$ 5 milhões do Fundo Municipal de Cultura na atual gestão.

Após a Retomada Cultural, depois de dois anos de paralisação do calendário de eventos devido à pandemia de Covid-19, a Prefeitura de Goiânia mantém o foco na democratização das artes, com a realização dos eventos já tradicionais, e lança projetos inéditos, com foco na valorização dos artistas goianos.

“Cultura é qualidade de vida, aprendizado, crescimento, conhecimento, diversão e entretenimento”, afirma o prefeito Rogério Cruz. “Viabilizamos projetos, investimentos e desburocratizamos os processos para que os eventos aconteçam com maior alcance para artistas e o público”, destaca.

“Os eventos são bem aceitos, todos com grande participação e muito aplaudidos. A cultura pulsa em Goiânia, uma capital com arte por todos os cantos”, avalia o prefeito a gestão.

Um dos projetos de maior visibilidade e reconhecimento é o credenciamento de artistas, lançado em agosto de 2022. Por meio dele, foi possível maior transparência na contratação dos profissionais, grupos e companhias artísticas.

“O credenciamento é modelo para várias cidades do Brasil, porque possibilitou a democratização do sistema, ou seja, todo e qualquer artista pode se cadastrar e inscrever suas propostas para a participação nos eventos promovidos”, diz o secretário municipal de Cultura, Zander Fábio.

“Nossos eventos contam com artistas que, antes, nunca tiveram a oportunidade de participar. E todo esse processo é feito por análise de técnicos de uma comissão especial, de acordo com as propostas dos acontecimentos”, explica Zander Fábio.

Em 2022, eventos inéditos foram incluídos no calendário. O I Festival Goiânia Humor em Cena, I Festival de Teatro Popular e I Festival Música e Riso lotaram a plateia do Centro Municipal de Cultura Antônio Poteiro.

“Foram três festivais inéditos em 2022, e todos eles um sucesso com recorde de inscrição para a participação e plateia lotada todos os dias. Garantimos muita diversão, shows musicais e de humor para todas as idades. Estive em todos eles e pude acompanhar o quanto as pessoas se divertiram. Cultura é isso, é aprendizado, é plateia cheia e arte espalhada pela cidade”, pontua o secretário.

A Secult realiza o projeto Tenda Cultural, com intervenções artísticas em diversos locais da cidade. São shows, geralmente de rock, que acontecem na Feira de Antiguidades, na Praça Tamandaré, em encontros de carros antigos, passeios ciclísticos e na Caravana do Bem.

“É uma parceria que dá muito certo. Montamos um palco com show ao vivo e as pessoas que participam dos eventos podem curtir uma boa música com a família”, comenta o secretário, que destaca também o projeto Sexta Cultural, em que artistas recebem um incentivo de R$ 200 para apresentação em sinaleiros da cidade. “Ainda estruturamos esse projeto, mas já tivemos algumas edições na Avenida Jamel Cecílio, e deu muito certo. Nossa intenção é expandir cada vez mais”, informa Zander Fábio.

O projeto Arte Urbana também foi lançado na gestão Rogério Cruz, com a participação de mais de 50 artistas grafiteiros, que já estamparam suas artes em três viadutos, além de pontos como Biblioteca Municipal Marieta Telles Machado e Antiga Estação Ferroviária. A próxima intervenção será no viaduto da T-63, no Setor Bueno.

Além dos eventos lançados, a Secult manteve a realização do Chorinho, Festival Goiânia Canto de Ouro, Festival Goiânia em Cena, FestCine CineLab Gyn, Goiânia ArteDoor, lançamento de livros da Bolsa Hugo de Carvalho Ramos, programação mensal de concertos da Orquestra Sinfônica de Goiânia, cursos da Rede Municipal de Núcleos Musicais, além de exposições permanentes no Museu de Arte de Goiânia, Museu Frei Confaloni e Casa de Vidro.

A respeito da estrutura física, a Secult comemorou a entrega, em agosto deste ano, dos reparos do Centro Livre de Artes (CLA), que atende mais de mil alunos em oficinas e cursos artísticos, realizados semestralmente de forma gratuita. A escola recebeu manutenção em toda a estrutura física, rede elétrica e pintura.

O Museu de Arte de Goiânia recebe os mesmos reparos na estrutura física. “Trabalhamos diuturnamente pela qualidade das nossas ações e projetos. Temos colhido bons frutos por parte da população goianiense e por parte da classe artística”, destaca o secretário Zander Fábio.

“Temos semanas com três, quatro eventos ao mesmo tempo. Isso é o que queremos e trabalhamos para que aconteça cada vez mais. Goiânia tem sede de Cultura e tem muito potencial. Vamos seguir empenhados para oferecer a melhor agenda para nossa capital”, conclui o secretário.

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp