Mulher morre após bater carro na traseira de caminhão em Trindade

A gestora pública, Miria Fortuna, de 31 anos, morreu após uma colisão em entre um carro e um  caminhão na GO-060, em Trindade. O acidente ocorreu na noite de domingo, 27, no quilometro 28 da rodovia. A mulher estava no carro com o namorado, quando o veículo do casal bateu na traseira de um caminhão. O homem não teve ferimentos graves.

Miria chegou a ser levada para o Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), mas chegou à unidade de saúde em estado grave e não resistiu aos ferimentos.

Ismael Alexandrino, ex- secretário de Saúde de Goiás e Deputado Federal, contou nas redes sociais que já trabalhou com ela na Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) e lamentou a morte da colega.

“A vida é um sopro. Que Deus receba esta minha amiga ex-colega de trabalho, e conforte a sua família, sobretudo sua filhinha. Uma menina humilde e prestativa, cheia de sonhos, que foram ceifados num trágico acidente automobilístico. Vai com Deus”, escreveu Ismael.

Miria Fortuna era formada em Gestão Pública e fazia pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas de Saúde, trabalhou na SES-GO durante três anos. Em seguida, ajudou Ismael Alexandrino na campanha para o cargo de deputado federal.

A família de Miria é de Água Boa, no estado  Mato Grosso. Ela deixa uma filha de dois anos de idade.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp