Em Goiás, rede estadual de ensino registra mais de 210 mil matrículas para 2023

Rede estadual de ensino já registra mais de 210 mil matrículas para 2023

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), já recebeu mais de 210 mil matrículas para o ano letivo de 2023 na rede pública estadual de ensino, desde a última quarta-feira, 23. Ao todo, foram 157 mil renovações, 17 mil transferências e 42 mil novas matrículas. A solicitação de vaga deve ser feita apenas para novos alunos, ou seja, oriundos de outras redes de ensino (municipal, federal e privada), de outros estados ou que deixaram de estudar e querem retornar. Os interessados têm até o dia 11 de dezembro para realizarem a solicitação por meio do site.

Para fazer a solicitação é necessário ter em mãos: o nome completo do aluno, nome completo da mãe (ou responsável), CPF do aluno, data de nascimento, etapa, série e turno desejados, opções de escolas (se possível três), o munícipio da escola que deseja estudar (obrigatório), telefone para contato e e-mail. Historicamente, cerca de 90% dos estudantes conseguem se matricular na primeira opção de escola e os demais vão para uma das outras duas opções escolhidas.

As escolas e as sedes das Coordenações Regionais de Educação (CREs) colocaram suas estruturas de informática à disposição das famílias que não têm acesso à internet, garantindo assim que todos realizem o procedimento. Após o período da solicitação de vaga, o novo estudante ou o responsável deverá entrar no site , entre os dias 19 e 23 de dezembro, para verificar em qual unidade foi alocado e comparecer na escola para a efetivação da matrícula.

No ato da efetivação de matrícula, os estudantes precisam apresentar documentos pessoais (CPF, RG, certidão de nascimento ou de casamento), comprovante de endereço e comprovante de escolaridade (histórico escolar, declaração de aprovação ou declaração de cursando).

Renovação e transferência

Para as crianças, adolescentes e jovens já matriculados na rede estadual, a renovação de matrícula será confirmada por meio do Termo de Renovação assinado pelos pais ou responsáveis. Caso o aluno não tenha interesse em permanecer na mesma unidade deverá solicitar a Transferência por Interesse Próprio (TIP) para outra escola da rede estadual até o dia 11 de dezembro. Nesse processo, não haverá a reserva de vagas na unidade de preferência e o estudante deverá indicar três opções de escolas.

Segundo o Calendário Escolar aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), o Ano Letivo de 2023 está previsto para começar no dia 16 de janeiro, com o acolhimento e planejamento das atividades nas unidades escolares. Já o início das aulas será no dia 18 de janeiro.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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