Acidente entre carro e motocicletas termina em tragédia na capital

Carro se choca com motocicletas e gera acidente fatal em Goiânia

Na Avenida Castelo Branco, sentido Avenida 85, em Goiânia, ocorreu um acidente com vítima fatal nesta segunda-feira, 28. Um carro se chocou contra uma motocicleta, culminando na morte do condutor desse último veículo. Além disso, uma outra moto que seguia atrás também bateu no carro, com outros dois motociclistas precisando ir para o hospital.

A dinâmica do acidente

O acidente envolveu um carro de marca e modelo Renault Logan, de cor branca; uma motocicleta Honda CG150, de cor prata; e uma outra motocicleta Dafra Zig, de cor vermelha. Segundo uma testemunha ocular que também trafegava na via de Goiânia, o carro estava na faixa central da Avenida Castelo Branco, com as motos na faixa da direita.

Ainda de acordo com a testemunha, o carro virou à direita repentinamente, sem a devida sinalização, colidindo com a moto Honda CG150. O condutor perdeu o controle da direção e bateu em uma placa de sinalização. Constatou-se o óbito da vítima ainda no local do acidente.

Depois de tal colisão, o condutor da moto Dafra Zig não conseguiu desviar do carro e se chocou contra ele. Tanto o motociclista quanto a esposa do mesmo foram receber tratamento no Hospital de Urgências de Goiás (HUGO). A esposa, inclusive, confirmou a versão de que o carro virou repentinamente para a direita, acarretando no acidente.

O motorista do carro, por outro lado, relata que sua intenção era acessar a Rua R-15 no Setor Oeste. Também trafegava pela Avenida Castelo Branco. Ele acrescenta ainda que os motociclistas queriam lhe ultrapassar pela direita, momento em que iniciou a curva para ingressar na R-15, o que resultou na colisão.

O teste do bafômetro com o motorista deu negativo. As informações são da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict), que esteve no local assim como o Instituto Médico Legal (IML), o Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTRAN), o Instituto de Criminalística (IC) e o Corpo de Bombeiros.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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