Caso Luana: suspeito de matar e estuprar a menina pode ter feito outras vítimas

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, assassino confesso da menina Luana Marcelo, de 12 anos, pode ter estuprado outras vítimas. A delegada responsável pela investigação, Carolina Borges, acredita que a forma como o crime ocorreu, a falta de motivação e a frieza do suspeito sugerem que ele pode ter um histórico criminal mais longo. O homem já chegou a responder criminalmente por estupro, mas foi absolvido, por furto e por recepção.

“Acredito que esse tipo de situação não é de um crime só. Não tem motivação e nem explicação. A menina tem 12 anos… E ter coragem de fazer esse tipo de coisa. Acredito que possa ser sim um serial em razão do modus operandi“, declarou a delegada.

Uma mulher já procurou a delegacia para informar ter sido estuprada por um homem com características físicas semelhantes às de Reidimar. As buscas pela menina começaram no domingo, 27, quando ela demorou a retornar para casa no bairro Madre Germana 2, em Goiânia. Ela havia saído com R$ 10, a pedido da mãe, para fazer compras em uma padaria próxima. 

Imagens de câmera de segurança ao longo do trajeto mostram Luana indo e voltando do estabelecimento comercial, mas os registros ocorrem somente até ela entrar na rua da residência. O carro do suspeito apareceu por duas vezes na região onde Luana desapareceu.

Reidimar é um conhecido da família de Luana. O pai, segundo a delegada Carolina, teria afirmado que o suspeito chegou a ser ajudado com leite por ele quando criança. O ajudante de pedreiro confessou aos policiais ter estrangulado a menina após tentar estuprá-la. Ele apresenta arranhões no rosto que sinalizaram tentativa da menina de fugir. 

Em depoimento, o suspeito disse que havia consumido álcool e cocaína e convenceu a jovem a entrar no carro dizendo que teria uma quantia em dinheiro a ser entregue para a mãe dela como pagamento de uma dívida.

Após matá-la na casa dele, o homem ateou fogo no corpo da garota junto a madeira e isopor e depois a enterrou em uma cova e tampou com cimento. Por isso, o trabalho de buscas foi mais longo. A delegada afirmou que o cimento atrapalhou os cães farejadores a encontrar o corpo de Luana. Reidimar deve responder por ocultação de cadáver, estupro e homicídio qualificado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos