MP e polícia combatem furto de petróleo em dutos da Petrobras

Ação visa cumprir 14 mandados de prisão em três estados

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) e a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados, da Polícia Civil, desencadearam hoje (22) a operação Conexão Clandestina.

A meta é desbaratar uma quadrilha que vinha furtando óleo em dutos da Petrobras. A ação visa o cumprimento de 14 mandados de prisão contra acusados de furtar petróleo da Petrobras Transporte (Transpetro), o braço logístico para a área de transportes da estatal.

A operação também objetiva o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos denunciados, em diversos locais do estado do Rio, Santo André (SP) e Luziânia (GO).

A ação conta ainda com o apoio dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado dos Ministérios Públicos do Estado de São Paulo e do Núcleo Regional do Entorno do Distrito Federal. Participam agentes da 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.

As informações em poder de agentes que participam da operação assinalam que a organização é liderada pelo empresário Gilberto Rivarola Corrêa, que tinha como um de seus principais colaboradores o policial militar Francisco Dodaro, conhecido como Doda.

Nota fiscal fria 

As investigações levantaram que o grupo procurava localizar os pontos de passagem dos dutos da subsidiária da Petrobras, identificava os locais mais acessíveis e, a partir daí, integrantes da quadrilha instalavam válvulas para desviar os derivados para os caminhões da quadrilha, que depois seguiam para refinarias clandestinas estrategicamente instaladas para dar prosseguimento à ação criminosa.

Segundo informações do Ministério Público, as investigações começaram a partir da apreensão de um caminhão carregado com petróleo cru, que atolou no município de Magé, no Estado do Rio.

No veículo, foi encontrada uma nota fiscal fria emitida em nome de uma empresa, que depois se constatou pertencer ao empresário Rivarola Corrêa. Os integrantes do grupo estão sendo denunciados pelos crimes de formação de quadrilha, furto qualificado, receptação e falsidade ideológica.

Fonte: Agência Brasil

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Comediante tem shows cancelados após piada sobre enchentes no Rio Grande do Sul

O comediante Abner Dantas teve seus shows em Canoas e Novo Hamburgo, marcados para os dias 27 e 28 de novembro, cancelados após publicar um vídeo polêmico nas redes sociais. Na publicação, Dantas fez uma piada de mau gosto sobre as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul no primeiro semestre deste ano, causando a morte de mais de 170 pessoas.

No vídeo, o humorista utilizou filtros de rede social e simulou uma pessoa se afogando, enquanto convidava o público para suas apresentações. Ele ainda escreveu na legenda: “Assim como vocês tiveram que construir novas casas, eu estou construindo o meu show solo e vou testá-lo dia 27 em Canoas e 28 em Novo Hamburgo”.

A postagem foi duramente criticada por internautas, que classificaram o conteúdo como insensível e desrespeitoso. Comentários como “Quando não se tem talento, usa-se a apelação” e “Respeite quem passou por essa tragédia” foram comuns.

Diante da repercussão negativa, Dantas publicou um vídeo de desculpas, mas manteve um tom irônico ao aparecer vestido de mergulhador e salva-vidas. Ele afirmou que gostaria de se desculpar pessoalmente com o público gaúcho, mas a tentativa não foi bem recebida.

O Buteco Comedy Bar, onde os shows aconteceriam, anunciou o cancelamento das apresentações. Em nota, o estabelecimento repudiou a abordagem de Dantas e destacou o impacto das enchentes na região, que afetaram diretamente funcionários e familiares dos proprietários.

Felipe Vacilotto, sócio do Buteco Comedy, declarou que a decisão foi imediata: “Assim que vimos a postagem, decidimos na hora cancelar. Mandamos uma mensagem para a produção.” As apresentações foram oficialmente suspensas e a venda de ingressos retirada do ar.

 

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