Tarifa do transporte coletivo em Goiás não sofrerá aumento em 2023

Governo de Goiás garante tarifa do transporte coletivo a R$ 4,30 em 2023

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, anunciou que a tarifa do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia em 2023 vai ser mantida em R$ 4,30. O novo cálculo da tarifa técnica ainda será realizado pela Agência Goiana de Regulação (AGR), possivelmente em janeiro do ano que vem, mas já está decidido que o Governo de Goiás vai continuar subsidiando 41,2% do custo além da tarifa atual, juntamente com a prefeitura de Goiânia, que também arca com 41,2%, e prefeituras de Aparecida e Senador Canedo, que subsidiam o restante.

“Desde que assumi o governo, em 2019, o bilhete é de R$ 4,30. Nunca se mudou um centavo, mesmo com a inflação. Trabalhamos para garantir o acesso da população ao transporte público”, destaca o governador Ronaldo Caiado. Hoje, a tarifa técnica é calculada a R$ 7,26, o que acarreta num subsídio de R$ 2,96 aos cofres públicos. No ano, são revertidos R$ 265 milhões às concessionárias para custear o complemento do valor das passagens, dos quais R$ 110 milhões saem do Tesouro Estadual.

“Esse é um compromisso do governador Ronaldo Caiado com o povo goiano. Promover melhorias em pontos críticos como transporte coletivo, sem onerar o bolso do usuário, propondo parcerias entre as prefeituras, desenhando formatos mais atrativos de bilhetagem, investindo na renovação e ampliação da frota, olhando de forma definitiva para a resolução de gargalos que afetam historicamente o transporte coletivo nos principais conglomerados urbanos goianos, como a região metropolitana de Goiânia e a do Entorno do Distrito Federal”, reflete Rocha Lima.

Inovações e adaptações

O convênio entre Estado e prefeituras tem permitido, além da manutenção do valor da tarifa, o lançamento de novos formatos de bilhetagem desde o primeiro semestre deste ano, como o Bilhete Único, o Passe Livre do Trabalhador e, recentemente, a Meia Tarifa, que já foi adotada em Senador Canedo e Nerópolis. “Nossa expectativa é de que Trindade e Goianira sejam as próximas a receberem a Meia Tarifa, para depois ampliarmos para Aparecida de Goiânia e Goiânia, ainda no primeiro semestre de 2023, a depender do cronograma e da adaptação dos usuários em cada um dos municípios contemplados”, calcula.

Constam na lista de inovações a serem implantadas no transporte coletivo o City Bus 3.0, que deverá começar a rodar ainda em dezembro deste ano e que é um serviço on demand de transporte público; e os bilhetes Semanal, Diário e da Família, sendo que este último vai permitir que até cinco pessoas usem a mesma passagem aos finais de semana.

No entanto, explica Rocha Lima, a observação do tempo de ajuste necessário ao usuário fez com que a CDTC e a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) reavaliassem o cronograma de implantação de cada uma das novas modalidades tarifárias. “Primeiro, queríamos lançar um por mês, mas percebemos que demora um tempo para o usuário assimilar cada serviço, se adaptar, como foi com o Bilhete Único, com o Passe Livre do Trabalhador e, mais recentemente, com a Meia Tarifa. Então, foi preciso espaçar mais as datas de implantação, para que ela seja feita de forma ordenada e de fácil assimilação aos usuários”, explica.

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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