Vídeo: Córrego fica vermelho e intriga moradores de São Paulo

Vídeo: Água fica vermelha em São Bernardo do Campo e intriga moradores

No Córrego do Lima, em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo, a água vermelha pegou os moradores de surpresa. A cor misteriosa atiçou a curiosidade dos habitantes, e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) está investigando a situação.

O córrego se localiza na rua Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo. A água vermelha ainda não possui uma justificativa oficial. A Cetesb está justamente apurando a origem dessa mudança na cor, proveniente de algum tipo de produto. Nas redondezas, há um centro comercial, com lojas de materiais de escritório e itens para animais de estimação.

Os moradores perceberam a coloração diferente na tarde desta terça-feira, 29. Na parte da noite, a água já estava com a sua tonalidade normal. “Pode olhar que tem empresa descartando esgoto industrial na drenagem pra não gastar com tratamento nem pagar taxa”, opinou um internauta. “E ainda dizem que não há risco de o Brasil virar comunista”, brincou outro.

Confira o vídeo da água vermelha em São Bernardo do Campo:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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