Marconi participa de reunião com Temer

Os governadores discutiram com Temer a reforma da previdência

O governador Marconi Perillo participou, hoje pela manhã, no Palácio da Alvorada, em Brasília, de reunião dos governadores com o presidente Michel Temer, para discutir assuntos relacionados ao encaminhamento da reforma da previdência. É consenso entre os governadores e o governo federal que essa é uma reforma fundamental, tanto ao governo federal como aos estados e municípios, para que tenham condições melhorar suas contas, diminuir suas dívidas e investir em obras e em ações que melhorem a vida dos cidadãos.

O presidente Temer vem afirmando constantemente que a proposta de reforma da Previdência, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, vai evitar o colapso das contas públicas e garantir o pagamento de benefícios e de salários do setor público.

Para o governador Marconi, Goiás hoje despende anualmente R$ 2 bilhões para complementar a folha de aposentados e pensionistas do Estado. “É um recurso que custeia o déficit previdenciário, mas que poderia ser utilizado para investimentos em obras nas áreas da Saúde e Educação, dentre outras.

Ele afirmou que há uma demagogia enorme em relação à questão da reforma da Previdência, já que a discussão não tem exposto números que precisam ser debatidos, como o fato de que 55% de tudo o que é arrecadado pelo governo federal é destinado ao pagamento dos gastos da previdência. Criticou, também, a disparidade do valor que é pago para um grupo privilegiado de trabalhadores em detrimento do que é pago à maioria dos brasileiros que estão aposentados ou que recebem pensão.

Foto: Marcos Corrêa/PR

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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