Produtora de filmes adultos tem sistema de pagamento bloqueado

Produtora de filmes adultos tem sistema de pagamento bloqueados e fica sem R$ 350 mil

Considerada uma das maiores produtoras de filmes pornô do Brasil, a Brasileirinhas está com 100% do seu faturamento no seu serviço de streaming bloqueado. Segundo o CEO da produtora, Clayton Nunes, o PagSeguro, responsável pelo intermédio dos pagamentos dos assinantes, estaria bloqueando R$ 350 mil. Empresa alega ”problema no sistema”. 

”São eles que fazem a cobrança dos meus clientes que, aliás, também descobri que não o são mais. Eles falaram que não vão me passar os números dos cartões de crédito para que eu os cadastre em outro lugar. Ou seja, perdi toda a minha base de assinantes. Desde o dia 11 de novembro que eu não consigo sacar nenhum real das minhas contas” contou Nunes, ao jornal Extra.

O CEO afirmou que, devido ao bloqueio, a produtora está sem dinheiro no caixa e não conseguem pagar os devidos impostos, já acumulando multas. Eles estão limitados a pagar os 20 funcionários. 

Alguns clientes chegaram a entrar em contato com a produtora para relatar falhas no processo de pagamento da mensalidade do serviço de streaming. As assinaturas não foram renovadas automaticamente e a orientação da Brasileirinhas era que eles deveriam efetuar uma nova assinatura no site. 

Perguntando a respeito de uma possível reparação, Nunes adiantou que, caso não consiga receber o dinheiro, entrará com uma ação na Justiça nos próximos dias. 

A produtora de filmes para adultos tem um enorme portfólio e já contou com nomes famosos, como Kid Bengala, Alexandre Frota, Rita Cadillac e Gretchen

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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