Governo de Goiás concede progressão salarial para profissionais da Educação

Governo de Goiás concede progressão salarial para profissionais da Educação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), concede progressão a professores e servidores administrativos da Educação pública estadual. É a terceira vez na atual gestão que a categoria recebe esse benefício. Já no salário do mês de dezembro, mais de 1700 profissionais passarão a receber o acréscimo. O impacto mensal na folha de pagamento da Educação é de R$ 354,8 mil.

Terão a promoção na carreira professores e servidores efetivos do quadro administrativo que autuaram o processo em tempo hábil, conforme plano de cargos e vencimentos. Para efeito de cálculo, os percentuais a serem incorporados aos professores, na progressão horizontal, chegam a 2,70% e, na vertical, a 20,78%. Para os servidores administrativos, a progressão é a horizontal e os percentuais vão de 2,00% a 68,92%.

Mais de 12,5 mil progressões

Superados os entraves legais que impediam as evoluções funcionais, ações efetivas do Governo de Goiás, por meio das secretarias da Educação, da Administração e da Economia e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), alcançaram o amparo legal para o reconhecimento do direito à progressão e a garantia do pagamento de promoção funcional aos profissionais da Educação.

Ainda em 2021, 3.516 professores e servidores da rede estadual tiveram a progressão horizontal ou vertical de carreira. Em julho de 2022, foram concedidas 7.318 promoções funcionais. Desta vez, 1.734 profissionais serão contemplados, chegando a mais de 12,5 mil progressões concedidas aos trabalhadores da Educação nesta gestão.

Agora, em 2022, terão a progressão vertical 163 professores das escolas estaduais, das coordenações regionais e da administração centralizada da Seduc. E terão a progressão horizontal 241 servidores administrativos e 1.303 professores, totalizando 1.707 profissionais com a movimentação funcional que lhes assegura acréscimo de salário.

Com a progressão vertical, os professores contemplados terão aumento no vencimento com valores de R$ 87,97 a R$ 887,10. Na progressão horizontal professores terão acréscimo de R$ 86,13 a R$ 126,00. Para os administrativos, a progressão horizontal significará aumento entre R$ 39,82 e R$ 1079,28.

Planos de Carreira

As leis 13.909/2001 e 13.910/2001, que dispõem sobre o Estatuto e Plano de Cargos e Vencimentos dos professores e dos servidores administrativos efetivos da Educação pública estadual, ensejam a progressão.

Progressão é a movimentação funcional, tanto no mesmo nível, chamada progressão horizontal, como de um nível para outro, denominada progressão vertical. Aos servidores administrativos admite-se somente a progressão horizontal.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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