Procon realiza operação Black Friday em Goiânia

Ação visa identificar se as lojas realmente oferecem desconto

Os fiscais do Procon estão realizado hoje (24), desde a manhã, uma operação pelas principais lojas do centro de Goiânia, com o objetivo de comparar preços aplicados sobre as mercadorias durante as promoções da “Black Friday”. O Superintendente Municipal de Defesa do Consumidor José Alício apontou que as diligências acontecem até a próxima terça-feira.

O órgão pesquisou preços aplicados há vinte dias em diversos estabelecimentos da capital e agora deve comparar os valores para verificar se realmente os produtos estão sendo submetidos à promoção, ou se tem acontecido algum tipo de manipulação para que as empresas levem vantagem.

Imagem: divulgação

Diligências

José Alício ressalta que a operação visitou pela manhã os maiores shoppings da cidade. “Passamos pelo Passeio das Águas, Flamboyant e outros centros de compras”, afirma o agente.

“Estamos visitando grandes lojas de móveis e eletrodomésticos pelo centro, além de estabelecimentos do varejo em geral que estão realizando promoções”, reforça o superintendente. Conforme José Alício, até o momento, duas autuações foram realizadas por propaganda enganosa.

O órgão realizou há 20 dias, uma pesquisa em diversos pontos da capital com objetivo de verificar preços. “Fotografamos os produtos e registramos os valores cobrados para comparar com aqueles que são aplicados em promoções e verificar se realmente existe desconto”, afirma o superintendente.

Imagem: divulgação

Multas

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) aponta que para casos como os que o Procon visa coibir durante a operação, a punição é uma multa, cujo valor pode variar entre R$ 600 e até R$ 08 milhões, conforme aponta José Alício. “Para definir a quantia, verificamos se o caso na loja é de reincidente, além de analisarmos o tamanho da irregularidade e do estabelecimento”, conclui.

Gustavo Motta

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp