Na Bahia, turista goiano salva o filho e desaparece no mar

Na Bahia, turista goiano salva o filho e desaparece no mar

No último sábado, 3, por volta das 17h30, um turista goiano desapareceu no mar após salvar o filho do afogamento. O consultor financeiro Danilo Torrano Rios, de 36 anos, estava viajando para a praia de Guarajuba, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. As buscas pelo homem continuam neste domingo, 4. O Corpo de Bombeiros já entrou em ação.

As buscas pelo turista goiano

Danilo Torrano partiu para a Bahia há cerca de uma semana, a fim de viajar com familiares e amigos. Morador de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, ele já viajou para a praia de Guarajuba em outras ocasiões. Neste final de semana, o turista entrou no mar no final da tarde.

De repente, o clima começou a ficar mais frio e ventoso, e as ondas passaram a se agitar. O instinto de Danilo foi procurar pelo filho de dez anos, já que o grupo estava se distanciando da areia. O turista goiano conseguiu tirar a criança dos pontos mais fortes da correnteza, mas depois disso desapareceu.

Os bombeiros fizeram buscas, mas não encontraram o homem. Tanto os agentes da corporação quanto salva-vidas estão realizando operações para achar Danilo. Os profissionais, inclusive, aconselham as pessoas a não tentar fazer o resgate caso não estejam preparados para a função.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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