Assassino de Luana pode ter feito outra vítima em 2019; polícia investiga

Caiado faz visita à família de Luana, criança assassinada nesta semana

Reidimar da Silva, que segue preso em Aparecida de Goiânia, pode estar envolvido em mais situações de desaparecimento. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) reabriu um caso de 2019, no qual uma menina de 13 anos sumiu e desde então não foi mais vista. A família da garota, assim como o assassino confesso de Luana Marcelo, devem ser ouvidos nesta semana.

Possíveis novos casos do assassino de Luana

Neste ano, Reidimar da Silva confessou o assassinato de Luana Marcelo, de 12 anos de idade, após sequestrá-la. Posteriormente, ele deu detalhes, dizendo que estrangulou a garota e depois a estuprou, configurando o crime de necrofilia. Por fim, queimou o corpo e o enterrou.

Em 2019, algo semelhante pode ter acontecido. Thais Lara da Silva, de 13 anos, saiu com a tia para buscar uma outra criança na escola. Enquanto a tia entrava no local, a adolescente foi passear em uma feira. Desde então, sumiu e nunca mais foi vista.

As investigações da PC-GO apontam que Thais desapareceu no Setor Madre Germana II, o mesmo setor onde houve o sequestro de Luana Marcelo. Além disso, a adolescente sumiu em um local próximo à casa de Reidimar. Com isso, as autoridades decidiram reabrir o caso para investigar se o assassino confesso de Luana também foi o responsável.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp