Após três meses, Marconi finaliza audiência com prefeitos
Ontem (21), após se reunir com 35 prefeitos, o governador Marconi Perillo atingiu a marca de 244 gestores municipais recebidos em reuniões individuais. Somente os prefeitos de Marzagão e Catalão não se encontraram com o governador. As reuniões começaram em novembro de 2016.
O prefeito de Lagoa Santa, Adivair Gonçalves de Macedo afirmou que o encontro foi produtivo. Ele também falou sobre as necessidades da cidade. “Nossa cidade necessita de um ginásio de esportes e asfalto e o governador afirmou que irá nos ajudar”.
Dentre os pedidos dos prefeitos se destacam a procura de recursos para casas populares, asfalto e fundos para a área da saúde. “Estamos viabilizando recursos para atender esses prefeitos, especialmente na área da Habitação, Infraestrutura e Saúde, disse o governador que considerou muito positiva as reuniões.
Durante os encontros foram feitas parcerias e o governo acertou convênios A estimativa é que os investimentos nestas parcerias com as prefeituras sejam de aproximadamente R$ 500 milhões.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.