Após vídeo viralizar, professora de Posse é indiciada por homofobia

A investigação foi concluída no dia, 29, de novembro, de acordo com o delegado Joaquim Adorno que é responsável pelo caso, Maria Elizete foi indiciada pelo crime de racismo por homofobia.

A professora Maria Elizete, de uma escola municipal da cidade de Posse, no nordeste do estado, foi gravada por alunos em agosto deste ano com fazendo discurso homofóbico.

A investigação foi concluída no dia, 29 de novembro, de acordo com o delegado Joaquim Adorno que é responsável pelo caso, Maria Elizete foi indiciada pelo crime de racismo por homofobia.

Após a circulação do vídeo foi apresentado denúncias contra a professora, o que levou a polícia concluir que a mesma propagou discurso de ódio, e que suas falas induzem ao preconceito.

Procurada na época, a docente relatou que não agiu de maneira homofóbica. O caso foi investigado pela Polícia Civil (PC) por um grupo especializado no atendimento as vítimas de crimes raciais e delitos de intolerância.

O Delegado informou que ‘a fala por Maria induz o preconceito e o ódio à comunidade LGBTQIA+. É um discurso de ódio’. Ainda disse que durante as investigações mostraram que esse tipo de discurso era comum na rotina da professora.

Relembre: o caso foi gravado em agosto desse ano, durante uma aula de inglês para alunos do ensino médio. A docente falava que adolescentes são confusos a respeito da sexualidade.

“Se você é homem, foi feito para mulher e mulher para o homem. E o que foge disso é impuro”, disse a professora.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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