Representantes de Goiás votam a favor da PEC da Transição

Representantes de Goiás votam a favor da PEC da Transição, aprovada no Senado

Na noite desta quarta-feira, 7, houve a aprovação da “PEC da Transição” durante sessão no Senado. Todos os três senadores de Goiás votaram a favor da medida, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Os parlamentares em questão são Jorge Kajuru (Podemos), Luiz do Carmo (PSC) e Vanderlan Cardoso (PSD).

A votação na PEC da Transição

A PEC da Transição é uma medida defendida pelo presidente eleito Lula (PT) na intenção de manter o valor do Bolsa Família, atual Auxílio Brasil, em R$ 600 mensais a partir de janeiro. O texto aumenta o teto de gastos do governo e possibilita despesas que não estavam previstas no Orçamento de 2023.

A votação no Senado aconteceu em dois turnos. No primeiro, foram 64 votos a favor contra 16 contra. No segundo, o placar ficou em 64 a 13. Vale ressaltar que eram necessários apenas 49 votos para a aprovação da medida.

Entre os políticos que votaram a favor, Kajuru, Luiz do Carmo e Vanderlan aprovaram a medida nos dois turnos. Parlamentares como Simone Tebet (MDB-MS), Álvaro Dias (Podemos-PR), Fernando Collor (PTB-AL), José Serra (PSDB-SP) e Soraya Thronicke (União Brasil-MS) também votaram a favor. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Romário (PL-RJ), por outro lado, votaram contra.

Com a aprovação da PEC da Transição no Senado, o texto segue para votação na Câmara dos Deputados. A proposta tem ampliação do teto em R$ 145 bilhões para acomodar Bolsa Família e outros programas, com validade para 2023 e 2024 e prazo até o fim de agosto do ano que vem para o governo Lula enviar ao Congresso um novo regime fiscal em substituição ao teto de gastos.

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Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

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