Assassino de Luana é indiciado por quatro crimes

Caiado faz visita à família de Luana, criança assassinada nesta semana

Reidimar da Silva, que confessou o assassinato de Luana Marcelo, de 12 anos de idade, foi indiciado nesta quarta-feira, 7, por quatro crimes. São eles homicídio qualificado, estupro de vulnerável na forma tentada, vilipêndio e ocultação de cadáver. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) relatou e remeteu o inquérito ao Poder Judiciário.

O Caso Luana e os crimes de Reidimar

Na semana passada, Reidimar da Silva sequestrou Luana Marcelo no Setor Germana 2, em Goiânia. O homem convenceu a criança a entrar no carro após afirmar que devia dinheiro aos pais dela. Servente de pedreiro e vizinho da família de Luana, ele levou a criança até uma casa, onde a matou por estrangulamento.

Em seguida, Reidimar a estuprou e usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo. Por fim, enterrou o cadáver. A PC-GO iniciou as investigações e capturou o homem, que acabou confessando o assassinato. Inicialmente, ele afirmou que tentou estuprar a garota, mas não chegou a cometer o crime de fato. Posteriormente, mudou o próprio depoimento.

Reidimar também é alvo de investigações de outros possíveis casos. Houve a reabertura de um deles nesta semana, cuja vítima foi uma adolescente de 13 anos, que desapareceu em 2019 e desde então não foi mais vista. O sumiço também ocorreu no Setor Madre Germana 2, nas proximidades da casa de Reidimar.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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