Deputado é o nome cotado para candidatura própria em Goiás
Faltando apenas dois encontros regionais – Buriti Alegre e Goiânia – para o o fim das agendas de discussões do partido em 2017, o deputado federal Daniel Vilela, presidente do PMDB em Goiás, não tem dúvida da união da sigla em torno de uma candidatura própria ao governo do Estado. “Em nenhuma das nossas reuniões houve manifestação contrária, apenas o alerta para a necessidade de ampliar as alianças partidárias. Algo que concordamos plenamente”, declarou na manhã de hoje durante entrevista à imprensa. O deputado é o pré-candidato da sigla ao governo.
Daniel Vilela enumerou outros argumentos utilizados por lideranças peemedebistas de praticamente 200 municípios ao longo dos últimos 10 meses. “O PMDB lidera a oposição há 20 anos, tem mais capacidade de aglutinar outras siglas e conta com uma militância aguerrida, motivada a promover a mudança nos rumos da política goiana”, ressaltou, acrescentando que a colocação em pesquisas deixou de ser critério fundamental para definição de candidaturas. “Lideramos as pesquisas nas últimas cinco eleições e não fomos bem sucedidos. O que importa agora é o resultado final”.
O presidente do diretório regional do PMDB voltou a frisar a possibilidade de aliança com todos os demais partidos no Estado, menos o PSDB. “Tenho conversado intensamente com praticamente todas as siglas, buscando a convergência em torno de um novo projeto político e de governo”. Sobre o Democratas, comandado pelo senador Ronaldo Caiado, Daniel destacou que em determinado momento “todos irão sentar numa mesa e discutir o projeto para promover as mudanças que Goiás precisa”. Em 2014, lembrou ele, o PMDB foi fundamental para a eleição de Caiado ao Senado da República e mantém desde então uma boa relação com o DEM. “Acredito que nada impede que haja uma retribuição a esse apoio em 2018”, afirmou.
Indagado pelo apresentador Alípio Nogueira e participantes Emerson Vargas e Álvaro Alexandre sobre os seus planos para governar Goiás, Daniel Vilela citou a necessidade de desenvolver uma gestão contemporânea, alicerçada em mais resultados, mais discrição e muito menos publicidade. “Vivemos um divisor de águas. Só mesmo novos quadros administrativos, eficiência e modernidade poderão mudar a cara deste governo acomodado, que mal consegue administrar, por exemplo, o problema crônico da falta d’água no Estado”, criticou.
Fonte: divulgação