O fim das eleições presidenciais se tornou o reinício da fila de famílias à espera do Auxílio Brasil. Zerada entre agosto e outubro, a quantidade de pessoas tentando conseguir o benefício mensal de R$ 600 chegou a 128 mil em todo o País. O aumento da demanda representa um desafio a mais para o novo governo Lula.
A estatística foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo com referência ao mês de novembro. Os pedidos foram de 628 mil brasileiros, porém somente 500 mil foram contemplados, o que gerou o déficit.
Em julho, prestes a começar a campanha eleitoral, havia 1,569 milhão de famílias na fila devido à falta de recursos no orçamento. A solução veio com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que liberou dinheiro extra para a gestão Bolsonaro incluir público e ainda reajustar o valor de R$ 400 até então.
O valor do benefício será de R$ 600 mensais apenas até este mês de dezembro. A articulação da equipe de Lula para manter o valor depende da aprovação da PEC que autoriza o novo governo a extrapolar o teto de gastos.
O Auxílio Brasil é voltado para famílias em extrema pobreza e em pobreza, tendo neste último caso gestantes ou pessoas com menos de 21 anos. O grupo tem renda familiar per capita de até R$ 210. Para consultar se é possível receber o benefício, o interessado pode consultar a informação pelo telefone 121, do Ministério da Cidadania, ou o 111, da Caixa Econômica Federal, para saber se tem direito ao Auxílio Brasil e o valor que será pago. A consulta também pode ser feita pelo aplicativo Auxílio Brasil.