Diplomação dos eleitos em Goiás acontece nesta segunda, 19

Nesta segunda-feira, 19, acontece a diplomação dos eleitos em Goiás

Nesta segunda-feira, 19, a partir das 10h, acontece a diplomação dos candidatos que venceram em seus respectivos cargos nas eleições 2022. No Auditório Nobre do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), a solenidade contemplará os parlamentares que triunfaram nos cargos de governador, senador, deputados estaduais e federais, além dos suplentes ao Senado.

A cerimônia da diplomação em Goiás

A diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta quem são, efetivamente, os eleitos e os suplentes com a expedição e disponibilização do diploma devidamente assinado, habilitando-os a assumir e exercer os respectivos mandatos eletivos. A definição é do próprio Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO).

No cargo de governador, Ronaldo Caiado (União Brasil) será contemplado na cerimônia após conseguir a reeleição neste ano. O vice Daniel Vilela (MDB) também fará parte da diplomação. O mesmo vale para o senador eleito Wilder Morais (PL) e os suplentes Izaura Cardoso (PL) e Hélio Araújo (PL).

Além disso, participam da solenidade os 41 deputados estaduais e os 17 deputados federais eleitos por Goiás. Devido à limitação de capacidade do Auditório Nobre do TCE-GO, os suplentes dos dois cargos não farão parte da cerimônia.

Contudo, os três primeiros suplentes podem apresentar requerimento ao protocolo geral do TRE-GO solicitando o diploma a partir de 7 de janeiro de 2023. Os demais suplentes poderão acessar seus diplomas pelo Sistema DiplomaNet, a partir do momento em que se concluir o julgamento da prestação de contas de cada candidato.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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