Aluguel Social chega a famílias de Goiatuba

Família de Samuel, Sarah e a pequena Helena receberam o benefício, na semana passada

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega nesta quarta-feira,14, mais 244 cartões do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social para famílias de Goiatuba. O município, localizado a cerca de 180 km da capital, recebe atendimento a partir das 10 horas, no Espaço Cultural do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. A diretora de Desenvolvimento Institucional e Cooperação Técnica da Agehab, Priscilla Norgann, representa o presidente Pedro Sales na solenidade de abertura.

Os nomes das famílias convocadas para receber o benefício estão publicados em lista divulgada no site , no banner “Aluguel Social” e “Listas e editais por cidade”. Os links para acessar as listas também estão disponibilizados nas redes sociais da Agehab. O presidente da Agehab, Pedro Sales, explica que é importante que as famílias que se candidataram ao benefício estejam atentas para a divulgação das listas no site, mensagens enviadas via WhatApp e ligações de call center. “Nosso esforço é para que todas as famílias aprovadas tenham a oportunidade de receber o benefício”, enfatiza.

Esta é a primeira vez que Goiatuba recebe um evento de atendimento do programa, ampliando o número de municípios goianos cuja população já usufrui do Aluguel Social, criado pelo Governo de Goiás em 2021, com foco no atendimento à população superendividada com dificuldades de arcar com os custos de moradia. Na entrega, os beneficiários recebem os cartões e as instruções para usar o aplicativo pelo qual o benefício é repassado. O valor só pode ser transferido do aplicativo para a conta do dono do imóvel (locador) informada no ato de recebimento.

Depois de receber o cartão, a família tem prazo de 60 dias para enviar o contrato de aluguel pelo site da Agehab. No endereço eletrônico também é feita a prestação de contas. O primeiro depósito pode levar até dez dias para cair na conta do locador do imóvel depois do recebimento do cartão. A partir do segundo mês, o recurso é depositado na conta do aplicativo todo dia 28 ou primeiro dia útil seguinte.

Na última semana, o Programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social passou por Jussara e Caldas Novas. Em Jussara, foram 92 cartões entregues, no primeiro evento realizado na cidade. Uma das famílias contempladas foi da pequena Helena, que acompanhou os pais Samuel e Sarah, no evento de entrega. Os dois estavam muito felizes com o benefício e sabem que vão poder dar uma vida melhor para Helena com a ajuda do programa. Já em Caldas, que recebeu pela segunda vez a equipe da Agehab na semana passada, já são 528 cartões entregues.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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