Preso por estupro, homem afirma que criança se “aproveitava” dele

Homem é preso por abuso sexual e diz que criança ‘aproveitava’ dele, em Goiânia

Um homem de 22 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma criança de sete anos que era cuidada pela esposa dele, em Goiânia. A prisão foi realizada nesta terça-feira, 13, pela Polícia Militar (PM) após a menina ter uma crise nervosa e ir parar no hospital. 

De acordo com os militares, a criança começou a passar mal assim que chegou na casa da babá, no Setor Urias Magalhães. Ela teve início de uma Síndrome de Pânico, com muito choro e vômito. 

Preocupada, a mãe da vítima a levou para o Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Amendoeiras, no Parque das Amendoeiras e, após conseguir acalmar a menina, a criança se sentiu segura e contou o que estava sofrendo. 

Segundo a menina, os abusos começaram no início dos jogos da Copa do Mundo deste ano e que o marido da babá ”mexia com ela”, tocando nas partes íntimas e também pedindo para ela tocar nas partes íntimas dele.

A PM-GO foi acionada e se deslocou até a casa do suspeito, que foi preso em flagrante e esboçou nenhuma reação. No momento da prisão, o homem disse que a criança se aproveitava dele e que os abusos sexuais ocorreram diversas vezes. 

O autor foi levado até a Delegacia da Criança e do Adolescente. Ele já possuía passagem por furto e roubo. 

 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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