FGTS: Trabalhadores têm até hoje para sacar dinheiro; confira se tem direito  

O último dia para trabalhadores sacarem até R$ 1 mil do saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) termina nesta quinta-feira, 15. Em todo o Brasil, 12 milhões de pessoas estão com cerca de R$ 8 bilhões aguardando a retirada, de acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF). Se não resgatado, o dinheiro retorna para o fundo.

O dinheiro começou a ser liberado conforme o mês de nascimento a partir de abril deste ano. Todos os trabalhadores com conta vinculada ao FGTS, ativa ou inativa, podem ter saldo disponível. A consulta pode ser feita pelo site e agências da Caixa ou pelo aplicativo do Fundo. O pagamento ocorre por meio do aplicativo Caixa Tem, Pix, em terminais de autoatendimento da Caixa e nas casas lotéricas.

A CEF informa que não é necessário requisitar o depósito do dinheiro, que pode ser usado para pagar boletos e contas ou fazer compras em estabelecimentos pelo aplicativo, pode ser transferido de conta, transferido ainda para outras contas bancárias da Caixa ou de outro banco ou ser sacado nos terminais de autoatendimento da Caixa e nas casas lotéricas.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Opinion Box, somente 17% dos entrevistados concordam com a aplicação do Fundo para o pagamento de dívidas. A maioria (45%) prefere usar o montante para comprar a casa própria, abrir um negócio (33%) ou fazer uma viagem internacional (17%).

A renda reserva é uma espécie de poupança alimentada por depósitos feitos pelo patrão em nome de seu funcionário e estará disponível para os empregados. A Medida Provisória (MP) do saque extraordinário foi assinada em março e inclui antecipação do 13º para aposentados e pensionistas do INSS, crédito para microempreendedores e empréstimos consignados para quem recebe benefícios assistenciais, como o Auxílio Brasil.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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