Em Goiânia, 12 pontes e 1 viaduto em estado crítico recebem vistorias

Em Goiânia, 12 pontes e 1 viaduto em estado crítico recebem vistorias

Nesta sexta-feira, 16, o Conselho de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) realiza vistorias em 12 pontes e 1 viaduto em estado crítico na cidade de Goiânia. O objetivo é avaliar as reais condições de cada estrutura, a fim de enviar um relatório para o Ministério Público de Goiás e a Prefeitura de Goiânia e solicitar intervenções nos locais em questão.

As avaliações em pontes e viadutos de Goiânia

Desde 2019, representantes do Crea-GO realizam vistorias em pontes e viadutos em Goiânia. Com a missão de classificar o estado de conservação das estruturas, o órgão elaborou um relatório técnico a respeito de 121 das chamadas Obras de Arte Especiais (OAEs), registrando as dez que apresentaram piores avaliações.

Com isso, o Crea-GO estabeleceu critérios de priorização para intervenções corretivas, com vista a elevar a vida útil das estruturas, garantir sua estabilidade estrutural e segurança para seus usuários. A falta de manutenção preventiva pode acarretar em danos à integridade física, perdas materiais e econômicas, redução do comércio local, redução da mobilidade urbana, entre outros.

Além de vistoriar novamente as dez OAEs com piores avaliações, o Crea-GO acrescentou outras três à lista. Isso porque elas também podem registrar pioras na avaliação funcional e estrutural. No total, são 12 pontes em Goiânia mais o viaduto da Rodovia BR-153, na Avenida Olinda.

Confira os pontos que receberão vistoria pelo Crea-GO na Capital:

  • Avenida Universitária, Córrego Botafogo
  • Avenida das Pirâmides, Córrego Água Branca
  • Avenida Acary Passos, Córrego Água Branca
  • Dr. Constâncio Gomes, Córrego Botafogo
  • Avenida Perimetral Norte, Ribeirão João Leite
  • Avenida Presidente Kennedy, Ribeirão João Leite
  • Rodovia BR-153, Avenida Olinda
  • Avenida T-63, Córrego Cascavel
  • Avenida T-9, Córrego Cascavel
  • Avenida Marechal Rondon, Ribeirão Anicuns
  • Rua José Hermano, Ribeirão Anicuns
  • Avenida Santo Afonso, Córrego Cascavel
  • Avenida 24 de Outubro, Córrego Cascavel

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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