Goiânia está entre as seis melhores cidades para investir

As vendas de imóveis de janeiro a abril de deste ano em Goiânia cresceram 63% em relação ao mesmo período de 2021. “Se continuar nesse ritmo, vamos concluir o ano com volume de vendas acima das 10.234 unidades do ano passado”, destaca o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Fernando Razuk. Em 2021, o mercado fechou o ano com o maior volume de vendas desde 2011, quando foram comercializadas 11.504 unidades.

O aquecimento nas vendas, que confirma a solidez da preferência pelo investimento em imóveis, coloca a capital goianiense entre as 10 melhores cidades para fazer negócios no mercado imobiliário, segundo ranking 2022 da consultoria Urban Systems, publicado com exclusividade pelo portal da Revista Exame. Para a lista, foram analisados municípios com mais de 100 mil habitantes, e em seis eixos econômicos: comércio, serviço, indústria, mercado imobiliário, educação e agropecuária. Foram eleitos os 100 melhores municípios brasileiros, entre capital e interior.

Goiânia também se destaca entre as capitais brasileiras com o maior índice de área verde por habitante do País e, mundialmente, só perde para o Canadá. As áreas que mais se destacam nesse segmento são os parques, que oferecem inúmeros os benefícios físicos e mentais para quem mora em frente a regiões arborizadas. Os empreendimentos ao redor desta área são na sua maioria de luxo e excelentes para se investir. Os moradores levam um estilo de vida calmo e tranquilo esbanjando qualidade de vida e bem-estar.

A capital goiana também é jovem, o que amplia o horizonte do mercado imobiliário na cidade. “Goiânia é uma cidade que cresce constantemente a sua população e que possui um grande impacto do agronegócio, que vive uma alta. Essa demanda por novos imóveis faz o dinheiro circular e movimentar o mercado da cidade”, complementa o superintendente Felipe Melazzo. De acordo com a Ademi-GO, outro destaque seria que o preço do metro quadrado da capital ainda é muito baixo em relação às outras capitais, o que implica em potencial de valorização alto.

Diante destes fatores, o investimento em imóveis tem sido o mais queridinho tanto para quem deseja ter o seu primeiro imóvel quanto para quem busca aplicações seguras e rentáveis. “Investir em imóveis é uma das formas mais seguras de blindar seu capital contra as incertezas da economia. É um daqueles ativos que praticamente fazem o dinheiro trabalhar por você. Afinal, é muito difícil um imóvel sofrer desvalorização com o passar dos anos. E, em Goiânia, a valorização se tornou uma constante”, aponta Felipe.

Mas é claro que, como qualquer outra coisa que gere lucro, é preciso estratégia. É muito importante contar com uma orientação especializada para encontrar o imóvel ideal para o tipo de investimento que deseja. “A Ademi-GO pode auxiliar, com empresas sólidas e bons históricos do mercado, entregas pontuais, qualidade e compromisso, inclusive sustentáveis”, ressalta.

Requisitos – Nesta nona edição, foram avaliados mais de 60 quesitos e indicadores somando as seis áreas econômicas, com análises referentes à infraestrutura de saneamento, transportes, mobilidade urbana, logística e telecomunicações.

Veja a lista com as 100 melhores cidade para fazer negócios no mercado imobiliário:

Melhores cidades para fazer negócios no mercado imobiliário

Posição Município UF IQM

2022  2021

1     1  São Paulo SP 7,054
2     2  Rio de Janeiro RJ 4,065
3     4 Brasília DF 3,783
4     5 Manaus AM 3,259
5     7 Salvador BA 3,244
6     6 Goiânia GO 3,004
7     24 Fortaleza CE 2,925
8     8 Curitiba PR 2,835
9     3 Belo Horizonte MG 2,821
10  13 São Bernardo do Campo SP 2,789
11   16 Guarulhos SP 2,702
12   19 Recife PE 2,635
13   11 Campinas SP 2,563
14   15 Barueri SP 2,531
15   32 Joinville SC 2,513
16   53 Blumenau SC 2,508
17   20 Campo Grande MS 2,494
18   77 Contagem MG 2,474
19   26 Serra ES 2,461
20   79 Aparecida de Goiânia GO 2,450
21   90 Mauá SP 2,440
22 –      Betim MG 2,438
23   81 Americana SP 2,423
24   10 Florianópolis SC 2,422
25   28 Belém PA 2,418
26   51 Caxias do Sul RS 2,414
27   35 Santo André SP 2,404
28   46 São José do Rio Preto SP 2,401
29   14 São José dos Campos SP 2,399
30   30 Vitória ES 2,386
31   87 Diadema SP 2,380
32   – Sinop MT 2,380
33   9 São Luís MA 2,372
34   – Jaraguá do Sul SC 2,366
35   21 Porto Alegre RS 2,366
36   18 Maringá PR 2,352
37   – Várzea Grande MT 2,352
38   – Novo Hamburgo RS 2,338
39   57 Criciúma SC 2,334
40   17 Ribeirão Preto SP 2,328
41   25 Aracaju SE 2,326
42   22 Sorocaba SP 2,324
43   29 Niterói RJ 2,324
44   88 Itajaí SC 2,314
45   33 Vila Velha ES 2,312
46    – Valinhos SP 2,308
47   40 Uberlândia MG 2,303
48   31 Jundiaí SP 2,301
49   37 Cascavel PR 2,300
50    – Sumaré SP 2,298
51    – Campina Grande PB 2,295
52   66 Chapecó SC 2,291
53    – Barreiras BA 2,278
54   – Gravataí RS 2,272
55    85 Limeira SP 2,272
56   48 Cotia SP 2,264
57    – Rondonópolis MT 2,257
58    55 Santana de Parnaíba SP 2,255
59   84 Anápolis GO 2,247
60   12 São Caetano do Sul SP 2,246

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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