Mulher é esfaqueada por namorado dentro de shopping em Goiânia

Funcionária de loja é esfaqueada por namorado dentro de shopping em Goiânia

Uma funcionária de uma loja de roupas foi esfaqueada pelo namorado dentro de um shopping na manhã deste sábado, 17, em Goiânia. As informações foram reveladas pela Polícia Militar, que disse ainda que o homem tentou se matar dando uma facada no próprio abdômen. 

O shopping fica localizado na Avenida Goiás Norte, no Setor Crimeia Oeste. Segundo a PM, a vítima estava trabalhando quando foi surpreendida pelo homem, que a esfaqueou.

“O autor chegou na loja a qual a vítima trabalha dizendo que a mataria, pessoas próximas não souberam o motivo, sacou de uma faca e desferiu alguns golpes na vítima ferindo-a o abdômen, braço e pescoço”, descreve a ocorrência.

O Corpo de Bombeiro foi acionado para socorrer a vítima e o suspeito. A mulher foi encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e o namorado para o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo).

Em nota, o shopping Goiás Center Modas informou que condena e repudia veementemente o fato ocorrido e que filmagens foram fornecidas à polícia. 

Nota do shopping

O Shopping Goiás Center Modas, por meio deste, comunica que condena e repudia veementemente o fato ocorrido neste sábado, 17/12/2022, como, também, qualquer conduta que viole os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal.

Informamos que todo suporte médico foi fornecido, de pronto, à vítima e ao agressor com a imediata comunicação ao Corpo de Bombeiros.

Todas as informações e filmagens do circuito interno de monitoramento foram fornecidas às autoridades policiais para melhor elucidação dos fatos, estando o Shopping Goiás Center Modas à inteira disposição para auxiliar na prisão do suspeito da tentativa de feminicídio.

Oportunamente, noticiamos que prezamos pela segurança de nossos clientes, funcionários e fornecedores nas dependências do shopping, sendo este um caso isolado.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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