Homem é preso após ameaçar ex com vídeo mostrando armas

Homem é preso após ameaçar ex com vídeo mostrando armas: ‘Não vai ser de mais ninguém’

Neste sábado, 17, um homem foi preso suspeito de ameaçar matar a ex-namorada. A prisão aconteceu em Aparecida de Goiânia após a mãe da vítima acionar o Batalhão Maria da Penha e mostrar conversas em um aplicativo de mensagem, onde o ex-genro dizia que iria matar a vítima. 

De acordo com a Polícia Militar, a mãe da vítima decidiu denunciar pois teme pela vida dela e da filha, já que ele ameaçou matá-las à noite. A mulher disse ainda que, inclusive, precisa se mudar com urgência devido ao medo de que ele cumpra a promessa. Segundo a mãe da ex-namorada, o suspeito é usuário de cocaína e ”extremamente perigoso”.

Após a denúncia, a polícia localizou a casa onde o suspeito estava. Ao avistar as equipes, ele tentou fugir pelos fundos, mas acabou sendo contido e entrou em luta corporal com um dos policiais.

“Ao tentar ser abordado e contido, resistiu e entrou em luta corporal com um cabo, sendo necessário uso da força e apoio de outro sargento para conter e algemar o suspeito”, descreveu o relato policial.

“Ele xingava o cabo dizendo: ‘Me solta seu cachorro do Governo’, ‘Seu vagabundo, pau mandado’, ‘Meu tio é do Tribunal de Contas e ele vai f**er sua vida. Vai preso e expulso da PM’, narrou a ocorrência.

Ao ser preso e questionado sobre as armas que aparecem no vídeo, o suspeito alegou que as imagens eram, na verdade, de três meses atrás, e que elas foram apreendidas quando estavam em posse de um comparsa, que morreu em um confronto com a polícia. O fato foi confirmado pela PM.

O suspeito disse aos policiais na Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia que não ficaria preso, e que nada impediria que ele matasse a ex-namorada e a mãe dela. O homem foi detido e as vítimas amparadas, sendo levadas ao Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo de delito.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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