Pré-candidatos comemoram resultado de pesquisa Serpes encomendada pela Acieg

Mais de 17% têm intenção de anular o voto

 

Pesquisa Serpes, encomendada pela Acieg sobre intenções de votos para governador de Goiás aponta como favorito o senador Ronaldo Caiado, com 44%; Daniel Vilela, com 12,1% e José Eliton em terceiro, com 6,2% dos votos. A pesquisa apontou ainda que 17,8% dos entrevistados têm intenção de anular o voto. Outros 5,7% declarou que não votará em ninguém e 14,2% não sabe em quem votar.

Em entrevista ao Diário de Goiás hoje, o governador Marconi Perillo disse que o vice-governador Zé Eliton tem pesquisas que apontam resultados diferentes e que em 2005, o ex-governador Alcides Rodrigues tinha apenas 3% nas pesquisas e que ganhou as eleições no primeiro e segundo turnos. Segundo Marconi, o vice-governador vai “empolgar a população com seu trabalho. Ele ainda não é tão conhecido, mas será a partir de abril quando ele assume o governo do Estado”.

 Pré-candidatos

Em sua conta no Twitter, o senador Ronaldo Caiado afirmou que os números da pesquisa mostram a “rejeição aos 20 anos de desmandos do grupo do governador Marconi Perillo e a vontade de mudar dos goianos”. Ele ainda afirmou que recebeu com humildade o resultado e que a oposição vai unida levar ideias e propostas para promover as mudanças que Goiás necessita.

Também no Twitter, o deputado federal Daniel Vilela disse que ficou muito satisfeito com o resultado na pesquisa. “Estar em 2º lugar das intenções de voto, com 12,1%, mesmo sendo o menos conhecido dentre os pré-candidatos, comprova que estamos no caminho certo”.

Segundo ele, a pesquisa é mais o retrato do conhecimento do eleitor sobre os nomes neste momento e lembrou que nunca disputou eleição majoritária. “Não conto com a máquina de propaganda governamental e mesmo assim estamos bem colocados”.

Sobre a pesquisa, o vice-governador José Eliton disse que está muito feliz com o que classificou como “as primeiras participações da sociedade civil nesta iniciativa que busca apontar caminhos para a consolidação de políticas públicas que contemplem setores estratégicos da administração”.
Redação

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp