HDT recebe doação de leite em pó para pacientes

HDT recebe doação de leite em pó para pacientes

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) realiza campanha para arrecadar leite em pó para doação às mulheres que vivem com o vírus HIV e não podem amamentar seus filhos. A iniciativa faz parte do programa Prevenir para Vida, que existe há 15 anos no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT). O projeto garante que essas crianças recebam leite especial até atingirem um ano e meio de vida.

O leite em pó é essencial para o perfil dos pacientes do hospital, substituindo o leite materno quando há necessidade. A medida auxilia na diminuição e no controle do HIV/Aids nos casos de transmissão vertical, situação em que a criança é infectada durante a gestação, no parto ou por meio da amamentação.

A supervisora do setor de psicologia e adesão do HDT, Aline Rosa da Costa, explica que a doação do alimento para as mães favorece maior adesão ao tratamento. “Esse projeto é referência em todo o estado e garante a diminuição da taxa de transmissão vertical e também o compromisso das mães ao tratamento. Nos valemos desta oportunidade para ofertar um serviço de qualidade e cada vez mais humanizado”, reforça.

A diretora técnica do hospital, Karine Borges de Medeiros, acredita que a doação do alimento é uma oportunidade para levar mais dignidade às pacientes do HDT. “Todos da sociedade podem doar. Quem tiver a intenção de fazê-lo é só procurar nosso Setor de Adesão, aqui na sede do hospital, e contribuir diretamente com aqueles que mais precisam”.

Referência nacional

O HDT é reconhecido como uma das maiores referências nacionais no atendimento a doenças infecciosas e dermatológicas. Além de ser o único hospital de infectologia do país a possuir as acreditações ONA 1 e ONA 2, a unidade é considerada referência nacional em humanização pelo Ministério da Saúde.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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