Quase 8 mil motoristas se recusam a fazer o teste do bafômetro em Goiás

Neste ano, mais de 3 mil recusaram o teste do bafômetro em Goiás

Em 2022, de acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), quase 8 mil pessoas se recusaram a fazer o teste de bafômetro somente em Goiás. Os números são ainda mais preocupantes tendo em vista o crescimento de 9,5% em relação a 2021. As estatísticas deste ano equivalem a 22 ocorrências do tipo por dia. As infrações se mostram ainda mais presentes nas rodovias federais, com mais de 3 mil casos.

O teste do bafômetro em Goiás

Analisando a quantidade exata, o Detran aponta que 7.912 motoristas se recusaram a fazer o teste do bafômetro em Goiás, em dados coletados até a última terça-feira, 20. Se a média de 22 casos por dia continuar até 31 de dezembro, a expectativa é de que a quantidade total ultrapasse 8 mil. Em 2021, esse número chegou a 7.221.

Nas estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o crescimento de recusas ao teste do bafômetro entre 2021 e 2022 se mostra mais evidente. No ano passado, 1.728 pessoas negaram o teste em rodovias federais. Neste ano, já foram 3.023.

“Estudos médicos demonstram os mais variados sintomas no corpo humano após a ingestão do álcool. Entre eles, estão a diminuição da capacidade psicomotora, alteração na capacidade de raciocínio, retardo para respostas e condições adversas, visão e audição alteradas, falta de atenção, perda de reflexo e sonolência”, atesta o Tenente Coronel Antônio de Freitas Júnior, Comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PM-GO).

O policial ainda comenta que o flagrante de embriaguez é comum. A Operação Balada Responsável, inclusive, surgiu com o fim de inibir a conduta de dirigir sob a influência de bebida alcoólica ou qualquer outra substância entorpecente em Goiás.

O condutor que for flagrado dirigindo embriagado pode pegar detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Entretanto, pode responder por diversos outros crimes cumulados, como por exemplo, caso esse condutor se envolva em um acidente de trânsito que resulte em vítima.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp