Nesta quarta-feira, 21, a Polícia Civil (PC-GO) encontrou um corpo esquartejado e enterrado no quintal da casa de uma idosa em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. Informações preliminares atestaram a possibilidade da vítima ser Lucas Willians, que estava desaparecido há 30 dias. De acordo com o delegado Adelson Candeo, é possível que o homem tenha sido esquartejado ainda vivo.
Atualizações do caso em Rio Verde
Nas informações mais recentes a respeito do caso de esquartejamento em Rio Verde, já se sabe que quatro pessoas se envolveram no crime. A PC-GO identificou três suspeitos até o momento.
Os policiais encontraram o corpo esquartejado na casa de uma idosa, que não tinha conhecimento do crime. Em seu depoimento, a mulher de 71 anos afirmou que viu um rapaz cavando no quintal, e inclusive identificou quem era. Com problemas de saúde, ela não conseguia evitar que vários usuários de drogas entrassem em sua casa.
Essas pessoas andavam junto ao seu filho adotivo, o qual está preso e também é usuário de drogas, e abria passagem para os outros entrarem na casa da idosa sem o consentimento dela. O pessoal em questão furtava objetos da residência em troca de drogas.
“Segundo o acusado preso, o crime foi cometido em razão da divisão de objetos após a prática de um furto. O próprio acusado morto teria subtraído objetos de uma residência, nada de alto valor, perfumes e outras coisas. Na hora de dividir os objetos, os outros queriam uma quantidade maior do que a vítima estava disposta a dar”, conta o delegado Adelson Candeo.
Então, os suspeitos amordaçaram a vítima, a amarraram numa árvore e cobriram a cabeça dela com um cobertor. Um dos homens pegou um pedaço de pau e bateu na cabeça da vítima, fazendo-a agonizar. Enquanto ela agonizava, os outros esquartejaram-na, tirando braços e pernas.
Os policiais encontraram o corpo esquartejado com a cabeça e os membros separados do corpo. As mãos ainda não foram encontradas. “Existe uma grande chance da vítima ter sido esquartejada viva, segundo o próprio preso mencionou na delegacia”, conclui Adelson. O caso segue sob investigação.
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