Lulapalooza: confira a programação dos shows da posse

O Festival do Futuro, ou Lulapalooza como tem sido chamado, foi batizado para a comemoração de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O evento terá mais de 60 artistas e dois palcos montados. Estima-se cerca de 300 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no dia 1º de janeiro de 2023, para conferir as apresentações. E será totalmente gratuito.

Ao todo, 62 artistas já estão confirmados. Os shows terão início a partir das 10h, com intervalo às 13h para a cerimônia protocolar, e serão retomados às 18h30. Veja artistas confirmados: Baiana System, Chico César, Duda Beat, Ellen Oléria, Fernanda Takai, Flor Gil, Maria Rita, Margareth Menezes, Martinho da Vila, Pabllo Vittar, Otto, Teresa Cristina, Valesca Popozuda, Zélia Duncan.

Espera-se que o presidente eleito Lula compareça ao local destinado para o evento e que seja transmitido online. Com intuito de viabilizar os shows, a organização planeja montar dois palcos lado a lado: um chamado Gal Costa e outro Elza Soares, em homenagem às artistas da música e da cultura brasileira que morreram neste ano. As apresentações serão realizadas de forma alternada em cada palco.

Como também serão instalados telões na área do festival para que o público possa acompanhar os eventos protocolares, o ato que oficializa a posse no Congresso Nacional, o pronunciamento e a transmissão da faixa presidencial.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos