Motociclista se fere após caminhão danificar fiação de avenida em Goiânia

Na tarde desta quinta-feira, 22,  um motociclista se machucou após o rompimento de fios de telefone por um caminhão que trafegava à frente do veículo. O acidente foi na rua Araxá com a rua Juiz de Fora, no setor Ana Lúcia. Os agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade de Goiânia (SMM) precisaram fazer intervenções na via. O Corpo de Bombeiros foi acionado para os primeiros socorros do homem que teve o ombro ferido. O fluxo de veículos no sentido supermercado Tatico foi desviado até a retirada da fiação da pista. 

A legislação brasileira estabelece altura mínima de fiações, dependendo do tipo de via e calculado pela parte mais baixa da rede. São 5 metros sobre ruas e avenidas, 4,5 metros em locais de tráfego de veículos pequenos, restrito à caminhões, e 6 metros em vias rurais, onde há tráfego de máquinas agrícolas. Também existe limite de quatro operadoras por postes. A fiscalização cabe à operadora de telefonia e concessionária de energia. A altura fora do parâmetro depende de autorização especial. 

Por outro lado, o tráfego de caminhões dentro da cidade é permitido conforme a altura da carroceria. A altura máxima permitida para eles é de 4,40 metros, tornando a passagem dele sem problema, se a lei da fiação for cumprida. O descumprimento da passagem por ruas e avenidas que não atendem ao tamanho, altura e carga dos veículos pode ser punido, assim como cobrado o ressarcimento se tiver ocorrido danificação dos fios.

Assista ao vídeo: 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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