Em 2023, salário mínimo será de R$ 1.320 e Bolsa Família se mantém em R$600

salário

Com Orçamento federal de 2023 aprovado, os parlamentares aprovaram o salário mínimo de  R$ 1.302 e mantiveram o Bolsa Família em R$600 mensais. O reajuste começa a valer a partir de 1º de janeiro do ano do próximo ano. Agora, o antigo Auxílio Brasil pagará ainda   um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos de idade. As proposta viabilizaram o cumprimento de promessas de campanha do presidente eleito Lula.

 

O próximo trâmite é a sanção presidencial. O texto votado nesta quinta-feira, 22, concedeu aumento maior do que o sugerido pelo governo Bolsonaro. Ele queria aumento de R$ 1.302 para o salário mínimo, valor R$18 mais baixo que o aprovado. A base é aplicável a todos os trabalhadores do setor público e privado, aposentadorias e pensões. O benefício Auxílio Brasil seria de R$ 405.

 

As alterações foram viabilizadas por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição, que subiu em R$ 145 bilhões de reais, alterando a regra do teto de gastos. A condição é o envio de uma nova proposta fiscal ao Congresso Nacional até o fim de agosto. Parte desse valor pode ser direcionado para investimento, caso ocorra excesso de receitas. As emendas de orçamento secreto foram declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Outros pontos incluídos no novo orçamento são reajuste de 9% para o funcionalismo público do Executivo federal, mais dinheiro para o Ministério da Saúde e para o Ministério da Educação, aumento de verba para o auxílio gás, recursos adicionais para Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, para Regularização, Demarcação e Fiscalização de Terras Indígenas, e para o Apoio a Iniciativas de Valorização da Diversidade e de Promoção dos Direitos Humanos e de Inclusão.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp