Clínica de reabilitação é interditada após denúncias do Ministério Público

clínica de reabilitação é interditada após denúncias

Nesta Terça-feira, 20, uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal, foi interditada pela Polícia Civil (PC) e Vigilância Sanitária. O bloqueio foi realizado após denúncias feitas pelo Ministério Público de Goiás. De acordo com o órgão, os reabilitandos  sofriam maus-tratos, além de consumir  alimentos impróprios vencidos.

A ação contou com a presença das Polícias Civis e Militares, Vigilância Sanitária e Assistência Social do município de Abadiânia.

De acordo com a PC, os internos eram mantidos no local de maneira involuntária, o que é proibido por lei e considerado crime de cárcere privado. O proprietário da Clínica foi atuado em flagrante pelo crime de cárcere privado na modalidade qualificada, entrega de material impróprio para consumo e maus-tratos.

As ações da polícia também investigam crimes de irregularidades administrativas.

A polícia Civil não divulgou a localização e o nome do local ou dos responsáveis, impossibilitando a localização da defesa para posicionamento a respeito do caso.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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