Preços dos alimentos sobem 21,82% a mais do que a renda salarial mensal

Após três anos de pandemia, Goiás aposta na desaceleração da inflação de alimentos

A disparidade entre o reajuste da renda salarial mensal e o preço dos alimentos está comprometendo o bolso do brasileiro. No período de outubro de 2019 a outubro de 2022, o rendimento médio do trabalhador passou de R$ 2.301 para R$ 2.754, em uma alta de 19,68%. Os alimentos, por outro lado, aumentaram em 41,5% no mesmo período, com a inflação a 22,45%. As estatísticas são de um levantamento feito pelo g1.

A renda salarial e o preço dos alimentos

Com o preço dos alimentos aumentando, naturalmente a cesta básica passou a comprometer o planejamento das famílias brasileiras. Levando em conta dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro de 2019 o trabalhador gastava 20,6% do seu rendimento com a cesta básica. Em 2022, o número chegou a 27,7%.

A situação se mostra ainda pior quando se leva em conta não a média mensal da renda salarial, mas sim o salário mínimo. Com tal fato em conta, os preços da cesta básica comprometiam 43,8% dos rendimentos totais em um mês, isso em 2019. Atualmente, o valor compromete 58,78% do salário mínimo total.

Além disso, há três anos o brasileiro precisava trabalhar, em média, 88 horas e 39 minutos para comprar os produtos da cesta básica. Agora, a quantidade aumentou para 119 horas e 37 minutos.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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