Amma resgata jiboia encontrada no Parque Flamboyant

Amma resgata jiboia encontrada no Parque Flamboyant

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), realizou o resgate de uma jiboia, de nome científico Boa Constrictor, no Parque Flamboyant, na noite deste sábado, 24. A cobra havia aparecido na pista de caminhada na sexta-feira, 23, e estava sendo monitorada pela Amma.

O presidente da Amma, Luan Alves, esclarece que, apesar de inusitada, a aparição do animal é natural. “Os parques da capital possuem muita fauna e flora, por se tratarem de unidades de conservação, e, provavelmente, a jiboia saiu da mata por conta das chuvas e sensação térmica, se movimentando para a calçada”, explica.

A gerente de Proteção e Manejo da Flora e Fauna, Isabela Saddi, afirma que esse tipo de animal convive tanto em florestas tropicais quanto em regiões semiáridas. “Acreditamos que ela estava acuada com as chuvas, foi quando buscou se aquecer próximo ao motor de um veículo”, diz.

A jibóia não é um animal peçonhento (não contém veneno), e no Parque Flamboyant se alimentava de pequenos mamíferos silvestres da unidade de conservação. “A presença desse tipo de animal demonstra que o parque encontra-se bem cuidado, preservando suas características locais”, observa o presidente da Amma.

A cobra foi destinada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que indicará o local adequado para a sua soltura.

A Amma orienta que não se deve buscar contato com animais silvestres, e qualquer ação contra a integridade desses bichos caracteriza crime ambiental. Para resgates de animais, a Gerência de Proteção e Manejo da Flora e Fauna da Amma pode ser acionada pelos telefones 161 ou (62) 3524-1422.

Além da Amma, o resgate de animais também é realizado pelo Corpo de Bombeiros, como em casos em que os bichos estejam em local alto, e é exigida instrumentação específica para resgate. O Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone 193.

Assista o vídeo:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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