A operação chamou atenção de quem passava pela região. O zelo ocorre após um bolsonarista confessar ter preparado explosivos no aeroporto de Brasília para chamar atenção para o movimento. No dia seguinte à prisão dele, mais artefatos foram encontrados em uma região administrativa do DF. Com a situação mais tensa desde a diplomação de Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há duas semanas, a segurança de Lula e o esquema especial para a posse estão sendo revistos.
“Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”, declarou o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
A preocupação é com a reação e ousadia do movimento bolsonarista. O evento de posse deve reunir cerca de 100 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. O homem preso no último fim de semana por ter planejado um atentado estava acampado em frente a um quartel do Exército na capital federal. Para evitar intercorrências com atos de violência, o Senado proibiu visitação de público até a posse.
Ontem, domingo, 25, à noite, um grupo de dez apoiadores do atual presidente da República Jair Bolsonaro foi levado à delegacia por tentar invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles foram encontrados com estilingues, bolinhas de gude e faca, além de rádios transmissores. Para eles, o STF, mais especificamente o ministro Alexandre de Moraes, beneficiaram a eleição de Lula.
Em meados deste mês, um atos antidemocrático também em Brasília resultou em carros e ônibus queimados. Um deles era o de uma maquiadora que precisou fazer uma vaquinha online para tentar comprar outro veículo, já que ela utiliza o automóvel para trabalhar como autônoma visitando clientes. Segundo ela, o material de trabalho estava no veículo, assim como o laptop de um dos dois filhos.
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