Em quatro anos, Governo de Goiás arrecada mais de R$ 10 milhões em leilões

Em 2022, apenas um leilão de carros inservíveis realizado pelo Governo de Goiás arrecadou quantia superior a R$ 4,3 milhões

As ações empreendidas pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Administração (Sead), para o mapeamento e controle dos bens do Executivo foram essenciais para transformar o cenário encontrado no início da gestão, quando não havia indicativo de controle do patrimônio estadual. Iniciativas como a realização de um inventário estruturado, retomada dos leilões de áreas públicas sem destinação específica e venda de veículos inservíveis são destaques da política eficiente do patrimônio público implantada pelo governador Ronaldo Caiado.

Em 2022, o Governo de Goiás leiloou quase 900 carros inservíveis à administração pública, alcançando montante arrecadado superior a R$ 4,3 milhões. O valor superou as estimativas, que previam o arremate dos bens por pouco mais de R$ 1,5 milhão. Desde 2020, foram retomados também os leilões das áreas públicas, caracterizadas por não possuírem destinação específica e por gerarem despesas. Em três anos, o Estado alienou 26 imóveis, com arrecadação de R$ 7,6 milhões.

Desde 2019, o Governo de Goiás realiza, anualmente e de forma estruturada, o inventário dos bens públicos pertencentes ao Estado. No levantamento inicial, mais de 25% dos bens móveis não foram encontrados, evidenciando o descaso com que o patrimônio era tratado em gestões anteriores. A equipe da Sead atuou para sanar as irregularidades, corrigindo e atualizando essa documentação, hoje com 1.610.894 bens móveis e 4.654 bens imóveis.

Somam-se a essas ações outros feitos inéditos nesse setor, como o programa Censo Imobiliário, que consiste na identificação e vistoria individual de cada imóvel do Estado, e a realização de concurso público para atuação na área de gestão patrimonial. “Evidência do respeito à coisa pública e do zelo com os bens de todos os goianos, que são marcas da gestão Caiado”, pontua o secretário da Administração, Alexandre Demartini.

Reconhecimento

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu, em junho de 2022, parecer prévio pela aprovação do Balanço Geral do Estado de Goiás referente ao ano de 2021. Pela primeira vez em 21 anos, a Corte não apresentou determinação ou recomendação relacionada à gestão patrimonial dos bens públicos.

No parecer, o tribunal reconheceu “o posicionamento da unidade especializada, considerando ter sido verificado o comprometimento dos responsáveis envolvidos”. A Corte ressaltou ainda que “vem acompanhando a evolução das medidas inerentes à necessária conciliação entre os inventários realizados e a realizar, com os respectivos registros contábeis patrimoniais do Estado. Em 2021, foi possível constatar o aprimoramento da gestão patrimonial do Estado na direção estabelecida pelos institutos legais e normativos pertinentes”.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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