Abertura de empresas em Goiás cresce 10% em novembro

Goiânia registrou a maioria dos pedidos de abertura

A Junta comercial do Estado de Goiás (Juceg) registrou 1.622 novas inscrições no último mês de novembro em Goiás, contra 1.463 no ano passado sendo 10% maior do que o registrado no mesmo período em 2016 . Se comparado ao mês de outubro, foram abertas 43 novas empresas no Estado. O que aumentou em 14% o número de  novas empresas.

O levantamento reforça o compromisso da Junta Comercial em facilitar todo o processo de abertura de novas empresas em Goiás, o presidente da Juceg, Rafael Lousa, disse que ao longo do ano foram disponibilizados mecanismos para alcançar esses resultados, como o Portal do Empreendedor. “O setor produtivo Goiano tem se destacado mesmo diante das dificuldades de 2017, finalizaremos o ano com resultados expressivos e muito positivos” destaca.

A partir desses resultados, a estimativa é de que o ano se encerre com um avanço médio de abertura de empresas em torno de 10%, com expansão da parceria da Juceg com os municípios goianos.

Dados

Goiânia registrou a maioria dos pedidos de abertura de empresas em novembro (607), seguida de Aparecida (99) e Anápolis (85). Na divisão por gênero, os homens representaram 63% dos negócios abertos contra 37% das mulheres.
Foram registradas em Goiás 687 empresas do tipo individual de responsabilidade Ltda (com apenas um titular); 547 do tipo sociedade empresária limitada (com dois sócios, no mínimo); 378 empresários individuais (aqueles que exercem a atividade econômica em nome próprio e integralizam o seu patrimônio à exploração do negócio); cinco sociedades anônimas fechadas e três cooperativas.

Saldo (diferença entre aberturas e extinções) em novembro: 

     2017                                          2016
Abertura                                          1.622                                          1.463
Extinção                                             972                                             868
Saldo                                                 650                                              595

Joyce Cristina (com informações da Juceg)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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